Segunda, 22 Agosto 2016 17:44

É possível identificar sinais de perda de audição em bebês. Saiba mais!

É fato que os bebês interagem com os adultos de várias maneiras, mesmo que ainda não seja por palavras.

 

Eles esboçam um sorrisinho quando escutam a voz da mãe e se assustam, por exemplo, com barulhos mais altos, direcionando o olhar para saber o que está acontecendo. Por isso, preste atenção.

 

Se a criança parece alheia aos sons ou tem mais de três anos e ainda demonstra dificuldade de formar palavras e se comunicar, estes são alguns indícios de que elas podem ter problemas auditivos. 

 

"Podemos começar a suspeitar de dificuldades de audição quando, desde pequenininhas, as crianças não se assustam nem reagem a sons altos demais", alerta Marcella Vidal, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas. "O ideal é fazer o teste da orelhinha assim que a criança nasce. Durante o teste, se for detectado algum problema, a criança será encaminhada para exames mais específicos", explica a especialista em audiologia. 

 

Além do fator genético, há outros que podem fazer com que uma criança tenha danos auditivos, desde uma perda de oxigênio durante o parto até o uso de antibióticos, por exemplo. O importante é descobrir a deficiência o mais rápido possível. 

 

"É fundamental diagnosticar a perda auditiva logo nos primeiros meses de vida, pois iniciar o tratamento cedo é o segredo para a criança ter um desenvolvimento dentro do esperado. Os pais devem logo procurar um médico otorrinolaringologista e uma fonoaudióloga se acharem que o bebê está demorando demais para emitir os primeiros sons", aconselha Marcella, que complementa: "Se o tratamento demorar, mais tarde, no período escolar, essa deficiência poderá trazer dificuldades na aprendizagem e no convívio em sala de aula", alerta. 

 

Quando a criança é maior, é mais fácil perceber a dificuldade de ouvir. Quem assiste à televisão com volume muito alto; não dá atenção ao que os pais falam e é muito disperso nas aulas pode, sim, ter algum problema auditivo", explica a fonoaudióloga. Ela reforça que a troca na fala, quando acima dos três anos, também deve ser observada. 

 

Na maioria dos casos, é indicado o uso de aparelho auditivo. E para orientar os pais nessa jornada e ajudar as crianças a se desenvolver plenamente, a Telex desenvolve o programa infanto-juvenil "Cuidado Auditivo Amigo da Criança". Por meio dele, a família recebe o apoio necessário, com atendimento pediátrico diferenciado e soluções auditivas para cada caso. 

 

"A audição tem papel vital no desenvolvimento da linguagem e da fala, importantes na comunicação e na interação social da criança. A perda auditiva, se não for tratada, pode acarretar uma série de limitações: timidez, retraimento, problemas de aprendizado e de relacionamento. Por esse motivo, na Telex as crianças têm atenção especial para que possam alcançar seu pleno potencial", observa Vidal. 

 

Já na escola, essas crianças têm uma ajuda extra para assimilar com clareza o conteúdo ensinado pelo professor. Além de aparelhos auditivos desenvolvidos especialmente para os pequenos, a Telex trouxe para o Brasil o "Amigo", sistema FM que permite a comunicação direta de pais e professores com a criança que não ouve bem. 

 

O equipamento tem um microfone transmissor e um receptor. O professor usa o microfone acoplado à roupa e sua voz é transmitida diretamente para o receptor que está no aparelho auditivo da criança. O sistema ajuda a ultrapassar os obstáculos da distância, eco ou ruído de fundo, e mantém o sinal da fala original alto e claro, possibilitando a esse aluno um bom aprendizado.

 

 

 

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    Neste grupo estão as crianças nas quais, ao nascer não foram feitos os testes da orelhinha – ou adquiriram problemas auditivos em função do uso excessivo de alguns remédios, hereditariedade ou mal congênito – e, ao longo da infância, demonstram sinais de que não ouvem bem.

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