Sexta, 05 Agosto 2016 11:23

Número de remédios que dispensam receita médica pode aumentar

Uma nova regra poderá aumentar a quantidade de medicamentos que podem ser vendidos sem a necessidade de receita médica. 

 

Na última quarta dia 03, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que permite que empresas farmacêuticas solicitem a isenção da prescrição médica (MIP) através de solicitação perante o órgão. 

 

Sete requisitos foram essenciais para que o regulamento dessa mudança, que se trata de uma revisão da norma que está em vigor desde 2003 (RDC nº 138) fosse aprovado, sendo eles: 

 

- tempo de comercialização 

 

- segurança 

 

- sintomas identificáveis 

 

- tempo de utilização 

 

- ser manejável pelo paciente 

 

- apresentar baixo potencial de risco 

 

- não apresentar dependência 

 

Os medicamentos que estarão sujeitos à essa mudança inclui antitérmicos, cicatrizantes, analgésicos, antissépticos nasais, laxantes, antiácidos e outros. 

 

A motivação dessa revisão, segundo o relator da matéria na Anvisa, o diretor Fernando Mendes, é garantir maior informação sobre o produto aos consumidores. De acordo com nota oficial publicada no site da Anvisa, os brasileiros já fazem uso de medicamentos tarjados sem a devida prescrição médica. 

 

"Porém, se o princípio ativo tem perfil de segurança adequado e a venda passa a ser permitida sem prescrição médica, a empresa fabricante passa a ter a oportunidade de falar diretamente com a população, informando a posologia e alertando sobre contraindicações e advertências", afirmou Mendes. 

 

A lista com os medicamentos que ganharão a isenção deverá ser publicada pela Anvisa após a avaliação das solicitações de readequação dos produtos pelas empresas farmacêuticas. (Com Veja)

 

 

 

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    Enquanto a interdição durar, as caixas do remédio continuam aqui no centro de medicamentos do estado do Paraná, Cemepar. A orientação para as farmácias é a mesma: deixar o remédio no estoque até que se saiba a origem do problema. Quem tem o medicamento em casa, deve suspender o uso. 

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    “Esses dados mostram a necessidade de conscientizar a população sobre o uso racional de medicamentos. A automedicação pode mascarar sintomas ou até mesmo provocar intoxicações graves e é importante que as pessoas saibam como evitar essas situações”, ressalta o secretário estadual da Saúde Michele Caputo Neto.

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