Segunda, 27 Junho 2016 15:26

Inverno agrava alergias respiratórias

Com a aproximação do inverno, não são apenas os agasalhos e cobertores que saem do armário.

 

Poeira, ácaros e fungos fazem parte do pacote. Essa combinação é um dos principais desencadeadores das crises respiratórias que lotam os hospitais nessa época do ano. 

 

Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, cerca de 30% da população do país sofre de algum tipo alergia respiratória, como rinite e asma. Em nota divulgada no site da Associação Nacional de Hospitais Privados, especialista orienta que seja evitado o contato com os desencadeadores das crises, mantida a limpeza do ambiente e retiradas as substâncias que possam facilitar a proliferação dos ácaros (como bichos de pelúcia no quarto das crianças). 

 

Ainda de acordo com a especialista, outra maneira importante de prevenir é a higiene ambiental. "Ela deve ser feita com rigor na casa dos pacientes que sofrem da doença. O ambiente deve ser o mais higiênico possível, visando restringir o contato do paciente com elementos desencadeantes de crise, sejam alérgenos ou irritantes." 

 

Tendo em vista esse cenário, a dúvida que surge na cabeça de muitas pessoas é se os tapetes e carpetes, tão bem-vindos nesses tempos de frio para tornar o ambiente mais acolhedor, devem ser banidos dos lares de quem sofre com problemas respiratórios? 

 

Especialista do ramo defendem que não é necessária sua remoção. Segundo ele, os responsáveis pelos sintomas alérgicos são, na verdade, as partículas como ácaros, fungos, pólens e pelos de animais que ficam alojadas nesse tipo de superfície. Mas essas impurezas não estão presentes apenas em pisos acarpetados. 

 

A razão desse tipo de piso desencadear mais alergia é justamente a forma como é feita a sua higienização. Enquanto os pisos cerâmicos e de madeira são limpos com panos úmidos, os carpetes são normalmente aspirados por aspiradores convencionais e os 'bichinhos do mal' continuam lá. 

 

O resultado é que além das partículas soltas poderem desencadear um quadro alérgico em indivíduos mais propensos, o resultado final da limpeza pode ficar comprometido, já que boa parte das impurezas apenas foi transferida de lugar: do piso para todo o ambiente através do ar expelido pelo próprio aspirador de pó tradicional. 

 

Pesquisa realizada pela Escola de Medicina DAVIS, da Universidade da Califórnia, comprovou que a aspiração central diminui em até 47% os sintomas de rinite alérgica (obstrução nasal, corrimento, coceira, espirro), em 61% os problemas de alergia ocular (coceira, lacrimação, inflamação), em 44% as dificuldades de sono e em até 48% outros sintomas alérgicos, tais como cansaço, dores de cabeça, falta de concentração e queda de produtividade. (Com Bonde)

 

 

 

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