Dalva acha a roupa escondida e veste para provocá-lo. Ele se enfurece e manda a doméstica tirar o vestido. Ela se recusa, eles discutem e ele fica furioso. "Se ocê num dé esse vestido, vô perdê o mando de mim, Dalva! E, se eu tivé que pegá a pulso, a coisa num vai prestá!", diz ele.
Dalva encara Cícero e diz com duplo sentido: "Sô mulhé que sê pega a pulso, não, Cícero!... Nem sô de dá nada a um cabra frôxo feito ocê!". Fora de si Cícero tenta agarrá-la. Ela escapa de mais uma investida e recua, encarando o jagunço de frente, debochada. "Tira esse vestido agora, Dalva, antes que eu perca meu resto de paciência!", ordena ele. "Oxente... Só se fô agora!", sorri, faceira. E, para a surpresa do jagunço, tira as alças num movimento sensual, o deixando escorrer pelo seu belo corpo, relvando as curvas de seu belo corpo para o jagunço. "Pronto... Agora, se ocê fô macho de verdade, venha pegá seu vestido, Cícero!", diz ela.
Cícero hesita, boquiaberto com a beleza de seu corpo em pelo. Ele arqueja e se aproxima, esquecendo-se completamente de que havia um vestido. Toma Dalva em seus braços e a beija entorpecido de desejo. Ela se entrega, ardente, e eles transam. (Com Extra Globo)