Muito comum em crianças, a caxumba é causada por um vírus da família paramyxovirus, provocando dor e inchaço na região do pescoço. Uma vez infectada com caxumba, a pessoa pode transmitir a doença seis dias antes do início dos sintomas até cerca de nove dias após.
A transmissão da caxumba pode ocorrer pelo ar ou contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, a cidade registra aumento no número de casos de caxumba, que somente em 2016 já mostra um crescimento de 568% dos casos em relação ao mesmo período de 2015 - com 41 casos entre 1º de janeiro a 30 de abril. Em todo ano de 2015, foram registrados 275 casos.
Como evitar a caxumba?
Para a Dra. Maria Inês Pinto Nantes, pediatra do Hospital da Criança e do São Luiz Jabaquara, é importante a lavagem das mãos para evitar a propagação de doenças. “Em alguns casos, pode-se usar máscaras descartáveis caso julgue-se adequado”, sugere. A forma de prevenção contra a caxumba é por meio da vacina tríplice viral, que deve ser tomada a partir de um ano de idade em duas doses: aos 12 e 15 meses.
Tratamento para a caxumba
Não há um tratamento específico para a caxumba, os cuidados consistem em repouso e alívio dos sintomas de dor e mal-estar, com analgésicos habituais. As complicações são pouco frequentes, uma delas é a meningite viral que não traz nenhum risco ao paciente, a orquite (inflamação dos testículos), a ooforite (inflamação dos ovários) e mais raramente a pancreatite.
Fique atenta e proteja seus filhos! (Com Vila Mulher)