Segunda, 25 Abril 2016 14:05

Assim como as mulheres, homens também necessitam de reposição hormonal

A partir dos 40 anos é comum haver uma queda no nível da produção de hormônios.

 

No caso dos homens o principal hormônio masculino é o testosterona, responsável pelo desenvolvimento dos tecidos reprodutores, pelo aumento da musculatura e massa óssea.

 

A diminuição deste hormônio promove algumas mudanças no corpo e bem-estar prejudicando a qualidade de vida. Portanto, assim como já é comum ouvir sobre reposição hormonal para mulheres nesta faixa etária, é importante o homem também realizar procedimento como exames e orientações médicas para o início de um tratamento para reposição hormonal. 

 

A redução gradual do nível da testosterona também pode comprometer a saúde do homem. Uma das doenças mais comum é o hipogonadismo, onde os testículos não produzem quantidades suficientes de testosterona e comprometem a produção de espermatozoides. Em longo prazo, se não houver um tratamento adequado, a doença pode ainda ocasionar infertilidade. 

 

Os principais sintomas são: desânimo, falta de concentração, perda da libido, disfunção erétil, entre outras. Por isso é preciso ficar alerta aos sinais e buscar ajuda profissional para realizar o diagnóstico o quanto antes. Em alguns casos, de acordo com a orientação médica, o tratamento de Terapia de Reposição Hormonal Masculina pode ser indicado. 

 

"A diminuição do desejo e o distúrbio da função sexual são os principais motivos que levam o paciente ao consultório e, onde podemos identificar se há ou não o quadro de hipogonadismo", explica Ruth Clapauch, médica endocrinologista e presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). 

 

Geralmente, o hipogonadismo atinge homens acima dos 40 anos, e as mudanças mais evidentes são redução do nível de testosterona, maior tendência para engordar e, simultaneamente, uma perda maior da massa óssea. O tratamento da doença consiste na reposição do nível de testosterona, e tem como objetivo melhorar a qualidade de vida minimizando os sintomas. 

 

Uma pesquisa publicada no European Heart Journal avaliou 83.010 homens sabidamente com níveis de testosterona baixos e observou que a normalização dos níveis de testosterona está relacionada à redução da taxa de mortalidade por todas as causas e a redução da incidência de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral. 

 

Para a realização do tratamento, especialistas ressaltam a importância de haver o diagnóstico preciso, realizado através do conjunto de sinais e sintomas decorrentes da diminuição da concentração de androgênios e exames laboratoriais. "O tratamento adequado para a reposição hormonal masculina deve ser acompanhado e prescrito pelo médico e representa uma melhora significativa em todos os aspectos físicos e emocionais", conclui Ruth Clapauch. 

 

Cuidado 

Após a realização do diagnóstico, que deve ser feito pelo médico, os pacientes que tiverem diagnóstico ou histórico de câncer de próstata ou na glândula mamária, não devem realizar a reposição de Terapia de Reposição Hormonal com Testosterona, nesses casos a reposição pode acelerar o crescimento desses tumores; não existe uma correlação entre a reposição de testosterona e o surgimento desses tumores. (Com Bonde)

 

 

 

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