Quarta, 25 Novembro 2015 15:24

Cinco segredos que a matemática pode revelar sobre o amor. Confira!

Você acha que matemática e relacionamentos tem alguma relação?

 

Provavelmente não, mas Hanna Fry, uma jovem matemática do UCL Centre for Advanced Spatial Analysis, demonstra em seu livro, "A matemática do amor", que esses dois mundos podem estar mais próximos que imaginamos. 

 

Segundo Hanna, o amor é repleto de padrões padrões que a matemática consegue descrever como nenhuma outra ciência e em função disso, é uma poderosa ferramenta para desvendar os complicados padrões do amor.

 

No livro a autora lista cinco segredos que a matemática pode revelar sobre o amor: 

 

1. Não tenha medo de ouvir não 

Segundo a autora, "o grupo que dá em cima e sempre se arrisca a ser rejeitado acaba se saindo muitíssimo melhor que o grupo que apenas fica esperando e aceita as investidas dos pretendentes". Ela prova por meio do algoritmo de Gale-Shapley que, se começarmos com um objetivo e formos à luta, podemos descer gradativamente, mas acabaremos ficando sempre com a melhor pessoa entre as que se disporiam a ficar conosco. 

 

2. Não se iluda pela beleza 

De acordo com Hannah, "lábios carnudos e bíceps definidos podem ser bonitos agora, mas não vão ser de muita ajuda às quatro da matina, quando for preciso trocar a fralda do bebê. Ou, daqui a sessenta anos, quando a bolsa do nosso cateter precisar ser trocada". Para a matemática, apesar de existir um número irracional que define um rosto perfeito, que é aproximadamente igual a 1,611803399, a beleza se encontra fora das equações.

 

Cada um de nós tem um ideal de beleza que é só nosso, único, de modo que não existe solução matemática para isso. Quer dizer, não adianta nada ficarmos nos estressando se não somos, ou não nos achamos bonitos. Vamos nos concentrar mais em desenvolver um papo sensacional e um charme irresistível. 

 

Seja sincero no Tinder 

"A maioria das pessoas, quando escolhe uma foto para o perfil de um site e aplicativos de encontros, tende a esconder as características que não as deixam atraentes. Entre os exemplos clássicos estão as pessoas com sobrepeso que postam uma foto só de rosto, ou os carecas que mostram fotos que estão de chapéu", ressalta Hannah.

 

Segundo ela, em função de uma técnica conhecida como análise de regressão, devemos realçar o que nos torna diferentes, inclusive o que pode não agradar a alguns, pois se você camuflar seus defeitos, para a matemática, a probabilidade de você encontrar alguém sem importância é grande. 

 

4. Pague na mesma moeda 

No livro, Hanna nos apresenta a estratégia de Axelrod. Segundo a estratégia, devemos primeiro cooperar e depois simplesmente copiar a jogada anterior do nosso oponente. "Se o oponente se mantém cooperativo, nós também. Se ele trapaceia e nos deixa na mão, nós também. Se ele volta a jogar limpo, nós também", explica a autora. Segundo a autora, essa estratégia se aplica, inclusive, em casos de traição. 

 

5. Relevar ou discutir por tudo? 

Segundo a autora, engana-se quem acredita que a receita para um relacionamento saudável é saber escolher suas brigas ou seja, relevar algumas características do seu companheiro que irritam você, discutindo apenas quando uma questão se tornar de fato um problema.

 

Hanna mostra que os relacionamentos mais bem sucedidos são aqueles em que os cônjuges se permitem reclamar e trabalham juntos para estar sempre solucionando as mínimas discordâncias. Nesses casos, os casais não represam sentimentos, e as pequenas coisas não acabam sendo extrapoladas fora de proporção. 

 

Hannah Fry é matemática do UCL Centre for Advanced Spatial Analysis, um centro de pesquisas da ciência da computação da University College London. Em seu trabalho, Hannah emprega modelos matemáticos para investigar padrões no comportamento humano em questões como terrorismo e tumultos violentos, e até comércio e consumo.(Com Bonde)

 

 

 

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