Quarta, 07 Janeiro 2015 15:01

Pais devem ficar atentos com lista de material escolar, diz Procon

No mês de janeiro começa o período de compra de material escolar.

 

Papelarias ficam lotadas, com pais à procura dos itens pedidos nas listas apresentadas pelas escolas a cada novo ano letivo. O Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF) recomenda que os pais fiquem atentos para a inclusão de itens de uso coletivo nas listas, o que é proibido por lei.

 

Não é permitida a inclusão de itens como papel higiênico, material de limpeza e grampeador, nem do giz utilizado pelo professor. Cartolinas e papel ofício são permitidos, desde que não seja em grandes quantidades. Além disso, as escolas não podem indicar a marca dos produtos pedidos ou papelarias de preferência. A única indicação de lojas permitida é para compra de uniformes.

 

Junto com a lista de material entregue aos pais, a escola deve apresentar um plano de execução. Esse plano detalha as atividades em que o material solicitado será utilizado, bem como o objetivo desse uso. O Procon-DF iniciou na segunda, dia 5, a Operação Passa Régua, percorrendo escolas do Distrito Federal e verificando as listas de material escolar. Autos de infração serão registrados em escolas que descumprirem a lei. A operação termina na próxima sexta, dia 9.

 

Caso a lista de material da escola contenha itens não permitidos, a orientação é entrar em contato com a instituição de ensino. De acordo com Tatiana Penido, do Procon-DF, conversar com a escola é a melhor saída para uma resolução rápida e eficaz. “Os pais ou responsáveis podem negociar com a escola, convencê-la a retirar os itens de uso coletivo da lista. O ideal é sempre o acordo entre as partes. Não havendo acordo com a escola, eles podem entrar com processo no Procon”.

 

Tatiana recomenda ainda que os consumidores pesquisem os preços mais vantajosos dos itens na lista de material. A dica é sempre pesquisar em três ou quatro papelarias de redes diferentes. “A ideia é sempre pesquisar, porque pode haver variação grande de preço entre papelarias. Já vimos casos de diferença de 2.000% no preço de um item entre uma papelaria e outra.”

 

 

 

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    E esse cenário nada alentador tem impactado fortemente sobre a demanda que chega ao Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Paraná (Procon-PR). 

     

    De janeiro a julho deste ano a instituição registrou um total de 59.196 atendimentos, o que representa uma média de 290 atendimentos por dia. É o maior número registrado nos últimos quatro anos, com uma alta de 21,94% na comparação com 2014. 

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    De acordo com a assessora técnica Fatima Lemos, a lista – que começou a ser divulgada em 2011 – conta com pelo menos 508 endereços, mas tem crescido cada vez menos. 

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    O Procon tem como objetivo principal orientar, proteger e defender os consumidores residentes no município contra abusos praticados pelos fornecedores de bens e serviços nas relações de consumo.  

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