Para oferecer uma autonomia de quase dois dias, o Moto Maxx utiliza uma bateria com capacidade para 3.900 miliampere-hora (mAh), uma das maiores do mercado. E um carregador especial permite que apenas 15 minutos na tomada sejam suficientes para garantir mais seis horas de uso, segundo a Motorola. “O Moto Maxx é para usuários avançados”, diz Steve Sinclair, vice-presidente global de produtos da empresa.
A bateria de longa duração é bem-vinda, mas o usuário pode sentir diferença na espessura e peso do aparelho. Ele tem 160 gramas, contra 144 gramas do Moto X de segunda geração, outro modelo da marca recém-chegado ao Brasil. O acabamento também é mais resistente: no lugar do couro, bambu e laterais em metal do Moto X, a Motorola usou nylon com uma camada de fibra Kevlar, usada em coletes à prova de bala. Embora não seja à prova d’água, o aparelho tem proteção contra respingos.
Outras especificações do Moto Maxx são similares às de smartphones avançados à venda no mercado brasileiro. A tela tem 5,2 polegadas com resolução Quad HD (1.440 x 2.560 linhas de pixels) — o primeiro smartphone a oferecer tamanha resolução foi o G3, da LG. O desempenho é garantido pelo processador Snapdragon 805 de 2,7 GHz com quatro núcleos e memória RAM de 3 GB. O celular é equipado com câmera que fotografa com 21 megapixels e filma com resolução Ultra HD. A memória interna é de 64 GB, mas ele não aceita cartão de memória.
Relógio inteligente — Além do Moto Maxx, a Motorola começou a vender o Moto 360, seu primeiro relógio inteligente, na semana passada. O produto é um dos pioneiros a utilizar o Android Wear, versão do sistema operacional do Google para wearables – gadgets que podem ser usados como acessórios, como óculos, pulseiras e relógios inteligentes. O produto será vendido pelo site oficial da Motorola com preço de 799 reais.