Ao chegar a Goiânia, Virgílio começa a reencontrar seus amigos de infância. Ana (Claudia Mauro) é a primeira. No passado ela era apaixonada por ele. Numa breve conversa, eles relembram o passado: "Águas passadas, Ana. Sou um homem de sorte. Não tenho do que reclamar, só agradecer. Tenho uma filha com saúde, linda, carinhosa, fruto de um casamento feliz. Tem sorte maior do que ser casado com o grande amor da sua vida?". Ana não demonstra muito entusiasmo e responde friamente.

Enquanto isso, Laerte chega a casa com Selma (Ana Beatriz Nogueira) e encontra Mauro (Remo Rocha), responsável pelos negócios do seu pai: "Achei melhor vir mesmo. Quero me inteirar bem dos negócios do meu pai. Precisamos de uma avaliação detalhada de tudo o que temos. Porque inventário é algo que pode se resolver logo. Ou não. Se deixar para lá, pode dar problema e eu não quero ter que ficar vindo a Goiânia toda hora", diz o flautista.

Virgílio visita o local do evento e logo depois segue para sua antiga casa para guardar as esculturas. A lembrança do passado deixa o artista perturbado. Ele vai até o quarto onde guardava as obras destruídas por Laerte e acaba ficando com raiva. Logo depois ele resolve ir até o cemitério visitar o túmulo da mãe.

Já Laerte vai até a casa de campo. Ao chegar, ele vê um cavalo amarrado e estranha. O músico entra na sala e anuncia sua presença. Ele se espanta ao ver que Virgílio surge e os dois ficam cara a cara. É quando acontece o tão aguardado acerto de conta entre eles.