“O maldito já descobriu a nossa filha. Ela mesma me contou! Pediu endereço, telefone, queria marcar um encontro! Ai, que ódio eu tenho! Eu juro que mato esse infeliz se ele ficar atrás da minha filha!”, desabafa.
Está na cara que Leninha não conseguiu perdoar o primo pelo que ele fez durante a juventude, quando, cego de ciúme, quase matou Virgílio. Por isso, ela quer evitar qualquer contato entre ele e sua filha. Ao contrário de Leninha, no entanto, Virgílio não guarda mágoas de Laerte. “Apenas não quero que o ódio impeça a gente de ser feliz”, justifica.