Na Revolução de 1924, com a passagem das Tropas Legal (representativa do governo) e Revolucionária (representativa dos revoltosos) por esta região, os saldados entravam nas casas e saqueavam; os moradores eram obrigados a abandonar suas moradas e buscar abrigo no mato.
Na invasão da casa deste casal, eles fugiram e se abrigaram em uma gruta. Dona Gualdina estava grávida e ao se refugiar na gruta, foi picada por uma cobra cascavel, vindo a falecer. Seu esposo acabou a enterrando nas proximidades.
Com o passar do tempo e sabendo do ocorrido, as pessoas começaram a rezar por ela e pedir graças. Com a fé que nela depositavam e através da “Crença Popular”, denominaram o local de “Sepultura Santa”. Acreditam que através dela, muitos milagres já foram realizados.
Até nos dias de hoje, pode ser observado vestígios de que as pessoas fazem visitas ao local. Podemos observar objetos deixados pelos devotos, em forma de agradecimento às graças recebidas.
Por Marilde Isabel Zulpo Wenuka e Joilson Araujo