Terça, 20 Agosto 2013 09:37

Família de PMs morta: manchas de sangue em quarto podem ter sido limpadas

Informações obtidas pela TV Record deverão constar em laudo da perícia.

 

 

O quarto em que dormiam Benedita Oliveira Bovo, de 65 anos, e a irmã dela, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos, pode ter sido limpado após os tiros que mataram as duas.

 

Testes feitos pela perícia com luminol — um reagente químico capaz de identificar manchas de sangue, mesmo que tenham sido removidas — mostraram que havia sangue limpado até no teto do cômodo e nas paredes.

 

Essa e outras conclusões das cenas dos crimes, na Vila Brasilândia, há duas semanas, devem constar nos laudos do Instituto de Criminalística, que ficarão prontos nos próximos dias. As informações são da TV Record.

 

A filha de Benedita, a cabo da PM Andreia Bovo Pesseghini, e o marido dela, o sargento da Rota Luis Marcelo Pesseghini, também foram mortos, na sala de outra casa no mesmo terreno. O principal suspeito dos assassinatos, de acordo com a polícia é o filho do casal, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, que teria se matado horas depois. No tênis do menino foram encontradas manchas de sangue visíveis, que podem ser dele, e também indícios de sangue que foi limpo. O material foi recolhido e deverá passar por exames de DNA para comprovar de quem era.

 

Um par de luvas que foi encontrado no carro da cabo Andreia também foi periciado. O resultado deu negativo para a presença de pólvora. Nas mãos de Marcelo e de toda a família também não havia resíduos, segundo a polícia.

 

Passadas duas semanas das mortes, a polícia não conseguiu encontrar as roupas que Marcelo vestia quando teria assassinado os parentes e nem o pano que ele poderia ter usado para limpar as paredes.  Buscas foram feitas em um córrego próximo à casa da família, mas nada foi achado.

 

Imagens divulgadas pela TV Record, no sábado (17), mostram que, no dia do crime, o adolescente saiu do colégio a pé, com dois colegas. Ele aparece indo até o carro da mãe, onde permaneceu por cerca de dez minutos e retornou para pegar carona com um amigo. A suspeita da polícia é de que ele tenha tentado sair com o veículo, mas pode não ter conseguido por causa de dois carros estacionados na frente e atrás. Quando ele volta ao automóvel, já de carona, teria sido para pegar o controle remoto do portão de casa. 

 

 

 

Fonte - R7

 

 

 

 

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