Segundo as investigações, no dia do crime, ela teria dormido no quarto com o filho. O sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), Luís Marcelo Pesseghini, teria dormido na sala porque havia bebido e não queria incomodar os outros com seu "ronco".
Nesta quinta-feira, a polícia afirmou que a chave encontrada embrulhada em um papel, no portão da casa da família de PMs morta na zona norte de São Paulo, não pertence a nenhuma fechadura do local. Um laudo foi divulgado com as informações.
Também nesta quinta-feira, a polícia revelou que colegas do garoto de 13 anos suspeito de matar a família disseram que o jovem fundou um grupo com inspiração criminosa na escola onde estudava. Pelas regras adotadas, ganhava mais “energia”, ou seja, pontos, quem matasse membros próximos da família.
Segundo apurou com exclusividade a reportagem da Rádio Bandeirantes, a informação é o primeiro passo da polícia para esclarecer a motivação dos crimes.
O caso
Um sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), a mulher - também policial militar -, a sogra, de 67 anos, a tia da esposa, de 55, e o filho, de 13 anos, foram encontrados mortos em duas casas de um mesmo terreno, na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo.
O crime, segundo investigações da polícia, teria ocorrido no domingo (4), mas só foi descoberto na segunda-feira. O filho do casal de PMs, que também morreu, teria sido o atirador. Depois do crime, ele teria ido à escola, voltado e se matado com um disparo na cabeça.
De acordo com o Comando da PM (Polícia Militar), o sargento da Rota deveria ter entrado no trabalho às 5h e a mulher dele, às 9h. A polícia foi encaminhada até a casa da Brasilândia depois que colegas do 18º Batalhão, da Freguesia do Ó, estranharam a falta da agente.
Fonte - Band