Sexta, 06 Dezembro 2013 23:00

Universidades estaduais do Paraná avançam em avaliação do MEC

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) do Ministério da Educação publicou no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (6) o resultado da avaliação da Educação Superior a partir do Índice Geral de Cursos (IGC) de 2012.

 

 

Das 192 universidades avaliadas por meio do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), cinco universidades que compõem o sistema de ensino superior público do Paraná mantêm-se entre as 50 universidades com melhor desempenho na avaliação. 

 

 

Entre as Instituições de Ensino Superior (IES) paranaenses, a primeira colocada é a Universidade Estadual de Londrina (UEL), que ocupa a 25ª posição entre as 50 melhores universidades do país, com índice Geral de Cursos (IGC) Contínuo, 3,56 (conceito 4). Depois, vem a Universidade Estadual de Maringá (UEM), 31ª colocada, com 3,53 (conceito 4), seguida da Universidade Federal do Paraná (UTFPR), na 30ª posição, com IGC 3,53 (4); Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste), na 38ª colocação, 3,48 (4); UEPG com a 45ª posição, 3,36 (4); e Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), 48ª colocação, 3,32 (4). 

 

 

O Índice Geral de Cursos (IGC) é uma das medidas usadas pelo Inep para avaliar as instituições de educação superior, públicas e privadas. Trata-se de um indicador de qualidade de instituições de educação superior, que considera o desempenho dos cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado e doutorado). Os conceitos do Índice Geral de Cursos (IGC) são referentes ao ciclo de avaliações entre 2010 e 2012 de 2.171 instituições (192 universidades, 180 centros universitários e 1799 faculdades), e os resultados dos Conceitos Preliminares de Curso (CPC) de 1.799 instituições, que incluem a nota do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) aplicado no ano passado em 8.184 cursos. 

 

 

O IGC de uma instituição é resultado da média ponderada do Conceito Preliminar de Curso (CPC), indicador de avaliação de cursos de graduação, e obedece a um ciclo de três anos, em combinação com o resultado do Enade, que mede o desempenho dos estudantes. A avaliação da pós-graduação acontece a partir de um acompanhamento anual e também de uma avaliação a cada três anos dos programas e cursos que integram o Sistema Nacional de Pós-graduação feito pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). 

 

Expresso em conceitos, o IGC é um indicador com pontuação variável de um a cinco pontos. Uma instituição que obtenha de três a cinco pontos atende de forma satisfatória. Abaixo de dois pontos a atuação é insatisfatória. 

 

 

UEL - A Universidade Estadual de Londrina é a Universidade mais bem colocada entre as todas as Instituições Paranaenses no Índice Geral de Cursos (IGC). Segundo a diretora de Acompanhamento Institucional da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan) da UEL, Martha Marcondes, a boa classificação da universidade reflete o chamado IGC Contínuo, que subiu de 350 para 356, o que elevou a sua classificação perante as demais Instituições de Ensino Superior do Paraná, porém permaneceu na faixa 4. “De 2008, ou seja, nas últimas avaliações, a UEL vem aumentando seu IGC Contínuo gradativamente”. 

 

 

De acordo com Martha Marcondes, o Índice Geral é um indicador de grande credibilidade porque avalia o desempenho pedagógico dos cursos, a infraestrutura oferecida e o grau de informação do aluno. “É um termômetro do que o curso oferece, levando em consideração as diretrizes curriculares nacionais”, define a diretora. 

 

O Enade avaliou nove cursos de graduação da UEL. Deste total, sete alcançaram os conceitos 4 e 5. 

 

 

UEM - Pelo ranking, a Universidade Estadual de Maringá, com índice contínuo de 3,53, figura entre as melhores universidades públicas e privadas do país, ao lado da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que obteve a mesma pontuação. A pró-reitora de Ensino da UEM, Ednéia Rossi, credita a posição de destaque ocupada pela Universidade deve-se ao empenho dos estudantes, docentes e agentes universitários. “Essa conquista é resultado de um esforço conjunto daqueles que se dedicam diariamente a construir uma UEM cada vez melhor”, afirma. 

 

 

UEPG - A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) subiu sete posições no ranking das melhores universidades do país. Entre as universidades avaliadas, a UEPG aparece na 45ª posição, registrando o IGC contínuo 3,36 (conceito 4). Em 2011, a UEPG aparecia na 52ª posição, entre 277 universidades públicas e privadas. 

 

Para o reitor Carlos Luciano Sant’Ana Vargas, o avanço da UEPG na lista das melhores universidades do país resulta das políticas institucionais aplicadas nos últimos anos, pela gestão do professor João Carlos Gomes, que deixou a Reitoria da instituição em agosto deste ano para assumir a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. “Na condição de vice-reitor (e agora como reitor), acompanhamos todo o processo que permitiu à UEPG chegar a essa posição, sobretudo no campo da capacitação docente e da pesquisa, com impacto em toda estrutura da instituição, proporcionando qualidade no ensino e desenvolvimento de ações voltadas às demandas da comunidade”, afirmou Luciano. 

 

 

Hoje, a instituição conta com 26 cursos de pós-graduação stricto-sensu (19 cursos de mestrados e sete de doutorado). Mais de 95% do corpo docente conta com titulação de mestre e doutor. “Apenas em 2013 captamos R$ 10,1 milhões para investimento em infraestrutura de pesquisa (equipamentos de grande porte e laboratórios), junto à Finep (Agência Brasileira de Inovação) e à Fundação Araucária, resultado da implantação de uma filosofia multiusuária, de compartilhamento de equipamentos, laboratórios e conhecimento”. O volume de recursos captados nos últimos 12 anos, junto à Finep e órgãos de fomento, passa de 22 milhões. 

 

 

A UEPG teve oito cursos avaliados em 2012. Destaca-se o curso de bacharelado em Jornalismo, que obteve a melhor nota do país no Enade, entre os cursos da área de comunicação social, 4,88 (conceito 5). O curso repetiu o desempenho no CPC, com nota contínua 4,2 (conceito 5). O curso de Direito, conceito 5 no Enade (4,28), ficou com conceito 4 no CPC (3,56). Turismo obteve conceito 4 (3,65) no Enade; e conceito 4 (3,45) no CPC. 

 

 

UNICENTRO - Angelo Marafon, da Diretoria de Avaliação da Unicentro, explicou que o CPC é composto por sete indicadores dos cursos de graduação, que são os insumos. “Dividindo os métodos de avaliação em indicadores institucionais e de curso, a Unicentro conquistou resultados expressivos”, disse. 

 

 

Para o reitor da Unicentro, professor Aldo Nelson Bona, o CPC revela importantes números, que devem seguir de base para o desenvolvimento da instituição. “No IGC de 2012, divulgado nesta sexta-feira (06), a Unicentro alcançou 3.32 pontos no CPC contínuo e obteve o conceito 4 na avaliação. Em 2011, por exemplo, o CPC contínuo foi 3.03. Assim, observa-se a evolução da Universidade por meio da avaliação. Devemos, agora, analisar quais são nossos ponto frágeis para que possamos melhorar ainda mais”, avaliou. 

 

 

Já nos indicadores de curso, 17 graduações foram avaliadas oscilando com conceitos entre 3 e 5 pontos. Obtiveram a nota máxima (5) os cursos de Publicidade e Propaganda (Guarapuava), Administração (Guarapuava e Irati), Ciências Contábeis (Irati e Prudentópolis) e Secretariado Executivo (Guarapuava). 

 

 

 

 

Via agencia de noticias

 

 

 

 

 

 

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