O garoto machucou o tornozelo na escola e foi levado pela primeira vez ao médico no dia 4 de outubro. Nove dias depois, ele morreu e a causa da morte foi apontada como embolia.
Segundo a mãe, Valacir Aparecida de Oliveira, o primeiro médico que realizou o atendimento disse que o menino não tinha nenhuma fratura e receitou comprimidos. Dois dias depois, a mãe retornou com a criança ao local porque as dores ainda não haviam passado. Um segundo médico fez a consulta e também afirmou não existir nenhuma fratura e receitou novos remédios.
Apenas um terceiro médico, já do Hospital da Providência, teria detectado uma lesão e encaminhou a criança para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), onde ela morreu por embolia pulmonar no dia 12 de outubro. A mãe disse que os médicos explicaram que a demora em tratar a fratura gerou uma trombose e depois a embolia.
O Ministério Público investiga o caso e informou que ao menos três médicos que prestaram atendimento à criança já foram afastados até que os fatos sejam apurados. A prefeitura da cidade também abriu sindicância para saber o que ocorreu. Os médicos ainda não se pronunciaram sobre o assunto. (Com informações do R7)