Os médicos pedem a derrubada dos vetos à regulamentação das competências médicas (Lei do Ato Médico) e da MP 62, que instituiu o Programa Mais Médicos, e por mais investimentos do governo federal na saúde – defendidos pelo projeto Saúde +10. Melhores condições de trabalho e criação de um plano de carreira para os médicos do SUS também estão na pauta da categoria.
A paralisação de ontem teve atos em 16 cidades paranaenses, dentre elas Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Ponta Grossa. Os médicos participantes do ato estão aderindo a um abaixo-assinado contra as medidas que eles consideram prejudiciais aos pacientes.
Hospitais de Curitiba
A mobilização afetou o atendimento em inúmeros hospitais. Apenas serviços emergenciais e urgentes não foram comprometidos. Dos 27 ambulatórios do Hospital das Clínicas, em Curitiba, apenas cinco permaneceram funcionando.
Várias cidades do Oeste também tiveram os trabalhos afetados. Na manhã de ontem, o atendimento no ambulatório do Hospital Universitário de Cascavel foi prejudicado por causa da adesão de 70% dos médicos à paralisação nacional. As consultas de ortopedia e ginecologia só deverão ser retomadas amanhã. As cirurgias e o pronto-socorro não foram afetados.
Já os médicos de Toledo paralisaram parte das atividades nos três hospitais da cidade que atendem pelo Sistema Único de Saúde. As cirurgias eletivas que estavam agendadas para ontem e hoje foram suspensas. Nos postos de saúde os atendimentos estão sendo feitos normalmente. Um grupo de médicos se reuniu em protesto no centro da cidade. Em Foz do Iguaçu, a categoria realizou uma manifestação no fim da tarde.
Fonte - O Paraná
