Segunda, 24 Fevereiro 2014 15:10

Paraná - Secretaria da Saúde alerta sobre perigos dos raticidas ilegais

A Secretaria Estadual da Saúde está reforçando a fiscalização sanitária para coibir a venda de raticidas irregulares no comércio paranaense.

 

 

Esses produtos têm alto teor tóxico e, se ingeridos acidentalmente, podem causar sérios problemas de saúde e inclusive matar crianças e adultos em poucas horas.

 

A medida se deve ao aumento do número de casos de intoxicação registrados a partir de acidentes com raticidas clandestinos. Atualmente, o principal responsável por esses acidentes é o chumbinho (Aldicarbe), um produto de venda proibida no Paraná, mas que é comumente comercializado de forma ilegal em supermercados e casas agropecuárias do Estado.

 

Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, o grande perigo de manter o chumbinho ou outro raticida clandestino em casa é o risco de acidentes com crianças e animais. “A ingestão desses produtos é bem mais letal no caso de crianças e animais domésticos, como cães e gatos. Por isso, é inadmissível que esses produtos sejam comercializados”, ressalta.

 

Sintomas em animais e seres humanos

 

Uma das principais características do chumbinho é a agilidade com que o princípio ativo faz efeito e mata os ratos. Enquanto raticidas convencionais agem de forma lenta, a ação do chumbinho é praticamente instantânea.

 

No caso do ser humano, os sintomas típicos de intoxicação por chumbinho se manifestam já nas primeiras horas após o contato com o produto. “O paciente geralmente se queixa de náuseas, vômito, sudorese, salivação excessiva, visão borrada, diarreia, tremores, dor abdominal e em alguns casos até taquicardia”, explica o superintendente. Se não tratada adequadamente, a intoxicação pode se agravar e levar a pessoa à morte.

 

Somente no ano passado, 642 casos de intoxicação por raticida foram notificados pelas equipes de saúde. O número é 50% maior do que o registrado em 2012, quando houve 428 notificações. A preocupação é grande com as regiões metropolitanas de Curitiba, Londrina e Apucarana, que concentraram pouco mais da metade dos casos notificados nos últimos dois anos.

 

Em relação às mortes, o número também aumentou. Em 2013, 10 pessoas morreram em decorrência de intoxicações por raticida, três a mais do que em 2012.

 

 

 

 

Via CBN

 

 

 

 

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