Uma grande mobilização marcou o dia "D", em Catanduvas, no combate ao mosquito transmissor das doenças zika vírus, dengue e febre chikungunya.

"A população atendeu nosso chamado e participou ativamente da campanha desenvolvida em nosso município, isso mostra a preocupação de todos no combate ao mosquito aedes aegypti". Disse a prefeita Dona Noemi.

A partir desta segunda, dia 15, os militares das Forças Armadas em Curitiba iniciam uma operação de varredura de imóveis das regiões do Centro, Jardim Botânico e Cristo Rei (quarta), Rebouças (quinta e Santa Quitéria (sexta).

O objetivo é remover criadouros de mosquitos, aplicar água sanitária onde for necessário e orientar os donos dos imóveis.

Há cerca de 50 anos, o Aedes aegypti iniciava um processo de transição de mosquito selvagem para urbano. Originário do Egito, o mosquito se dispersou pelo mundo a partir da África: primeiro para as Américas e, em seguida, para a Ásia. 

As teorias mais aceitas indicam que o Aedes tenha se disseminado para o continente americano por meio de embarcações que aportaram no Brasil para o tráfico de negros escravizados. Registros apontam a presença do vetor em Curitiba, no final do século 19, e em Niterói (RJ), no início do século 20. 

Órgãos de saúde internacionais vêm emitindo alertas a pessoas viajando para o Brasil por causa da prevalência de doenças como a dengue e, desde o final do ano passado, o vírus zika.

Esta é a abertura de matéria publicada no site da BBC Brasil, neste sábado dia 13, dia em que o País faz uma mobilização nacional contra o mosquito da dengue, chikungunya e o zika.

O número de imóveis vistoriados pelos agentes de saúde e militares das Forças Armadas, na mobilização nacional de combate ao Aedes aegypti mosquito transmissor da dengue, chikungunya e Zika, já representa 35,6% dos 67 milhões estimados em todo o Brasil.

Ao todo, 23,8 milhões de imóveis foram percorridos pelas equipes até quinta, dia 11 em busca de criadouros e para orientar a população sobre medidas de prevenção ao mosquito.