De acordo com a psicóloga Viviane Ribeiro, a depressão é uma doença psiquiátrica, crônica e recorrete, que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite.
“A depressão pode ser inicialmente diagnosticada por um médico, mas há necessidade de um especialista, de um psicólogo ou psiquiatra, para se chegar nesse quadro clínico. A nossa prioridade foi de esclarecer que a depressão é uma doença séria. Geralmente a família ou até mesmo o portador da depressão não se reconhece como uma pessoa doente. A família precisa apoiar o portador da doença, que precisa reconhecer que esta doente”, explicou a psicóloga.
Durante o encontro, as participantes também foram orientadas sobre as formas de tratamento da doença, como também a procurar a rede pública de saúde, caso detectem o aparecimento desses sintomas dentro da família.
A assistente social Francieli Obadowski, também responsável pela atividade, destacou a importância do trabalho do CRAS Volante, que consiste em levar os serviços de exclusividade às famílias da zona rural do município. “O objetivo do CRAS Volante é em levar a informação, assim como os serviços, à população que tem dificuldade de acesso à sede do município. Nesses encontros são trabalhados temas escolhidos pelo próprio grupo, de forma a atender a demanda da comunidade”, disse.
Artesanato
Durante o encontro também foi realizada a oficina de artesanato, como forma de promover o fortalecimento dos vínculos familiares, o desenvolvimento das capacidades e potencialidades dos usuários, além de fortalecer o convívio comunitário e desenvolver a autonomia.
“O artesanato é um trabalho paralelo às informações trabalhadas nos encontros e tem sido muito importante na vida das usuárias, pois desenvolve a socialização, a coordenação motora e a concentração. Depois que elas aprendem as técnicas no grupo podem fazer a atividade em casa e até mesmo produzir os produtos artesanais como forma de complementação de renda familiar”, salientou a monitora social, Lindacir Soares Nunes.
Por assessoria