O caso
O caso aconteceu com Gabriel Leninski de 83 anos, um dos moradores tradicionais do Assentamento Barreiro.
Ele estava em sua residência quando passou mal, e logo foi levado por familiares ao posto de saúde para receber atendimento. Em entrevista na tarde da última quinta, dia 12, a atendente Edi Maria Galvan, contou que Sêo Grabriel chegou à unidade em uma situação gravíssima, sem pulso e sem batimentos cardíacos.
“Ele chegou aqui bem gelado e estava com o rosto todo roxo. Ao aferir a pressão não encontrei nada. Não tinha batimento algum. Eu me apavorei, mas fiquei em silêncio, e em seguida chamei o doutor e disse que tinha um senhor passando mal. O doutor começou a fazer a reanimação do paciente. Logo já ligamos para que viesse a ambulância com oxigênio e todos os preparos. Demorou cerca de 10 minutos e nós já largamos tudo aqui e fomos com o paciente até ao hospital. O doutor não largou do paciente em nenhum momento. Ele só voltou embora quando viu que o paciente estava seguro. Se eu estivesse sozinha aqui, não conseguiria dar volta na vida do Gabriel. Como o doutor é um profissional, ele conseguiu fazer o paciente reviver”, disse Edi.
Ao contar mais detalhes sobre o caso, o médico João Daniel Muceli disse que o atendimento no local foi decisivo na vida de Sêo Gabriel. “Para nós foi uma alegria muito grande, porque a gente sabe que é no interior que acontecem as maiores necessidades e as maiores emergências sem recurso. Aconteceu que o paciente teve uma hipotensão muito grave, uma embrase cardíaca em que o coração fica muito lento. Mas a gente conseguiu fazer a reanimação com medicação, para fortalecer o coração, e realmente o que a gente pode dizer é que as chances seriam muito poucas se não tivesse uma assistência de toda a equipe na hora. Esse atendimento pré-hospitalar é muito importante, e é graças a Deus que a gente pôde fazer parte desse caso”, disse.
Já recuperado e prestes a reconsultar no posto de saúde do assentamento, Sêo Gabriel se emocionou manifestando em entrevista, na última quinta-feira, a alegria de estar vivo. “Graças a Deus que estou aqui. O doutor me atendeu muito, é muito entendido e por isso estou aqui. Deus que ajude o doutor e todos aqueles que me atenderam. Deus que lhes proteja”, disse.
Por assessoria