O agricultor Sergio Brinski, que reside na comunidade do Alto Alegre, apresenta uma proposta de renovação e de adequação da estrutura sindical quedense. Segundo ele, o órgão parou no tempo e deixou de desenvolver inúmeras ações para defender os interesses e as necessidades do agricultor. “Está mais do que na hora de uma renovação de diretoria no sindicato. As ações deixaram de acontecer. O associado tem se afastado e isso não é bom para a instituição sindical”, avalia Brinski. Ele ressaltou que quer fazer uma administração transparente, buscando agregar valores e patrimônio à instituição, diferente do que vem acontecendo, com venda de imóveis e instalações importantes que pertenciam à unidade sindical.
A cobrança de taxas sindicais e jurídicas têm gerado muitas reclamações pelos associados. Sergio comentou que pretende rever isso, deixando claro não só para o associado, como para o agricultor o que realmente deve ser pago em taxas, procurando o proteger de armadilhas financeiras. “A transparência precisa fazer parte de qualquer administração pública. É preciso ter o entendimento que quando não existe ação judicial, não tem porque cobrar do associado pela assessoria jurídica de advogados”, esclarece. O candidato anunciou também que vai buscar convênios com médicos especialistas, como cardiologistas, oftalmologistas e ortopedistas, exclusivo aos membros da instituição sindical.
Ações comunitárias
Outra inovação apresentada pela chapa de oposição, de Sergio Brinski, será a criação de departamentos que vão trabalhar ações comunitárias, como de incentivo à criação de pequenas agroindústrias, programas de criação de alevinos, construção de cisternas, recuperação de nascentes e o incentivo no plantio de árvores nativas. As eleições estão marcadas para dia 28 de março. O atual presidente, José Tureta, está há mais de 20 anos no cargo. Nos últimos anos teve sua imagem pública desgastada, com envolvimento em polêmicas, escândalos, condenações criminais e divisões dentro da unidade sindical.
Fonte - Jornal Correio do Povo