"Em parceria com a Regional de Saúde, vamos capacitar os agentes para que eles estejam preparados para desenvolver suas atividades no dia a dia, em suas comunidades. Para que possam identificar e classificar os pacientes portadores de transtorno mental. Os pacientes são classificados como baixo, médio e alto risco, então os agentes vão estar aptos para trazer esta realidade para a Unidade Básica de Saúde (UBS)”, disse Regiele.
Ainda de acordo com Regiele, aproximadamente 2,5 mil jovens foram identificados com transtornos mentais no município. "Nós temos um público alvo de mais de 2,5 mil pacientes, que precisam de ajuda. Desses, aproximadamente 1,3 mil pessoas tem problemas com álcool e drogas", contou Regieli.
Marcieli Oliveira Carneiro, Assistente Social, informou que esses pacientes, quando aceitam o tratamento são encaminhados ao Caps (Centro de Atenção Psicossocial), de Guarapuava, onde permanecem por um período que varia de 14 a 60 dias e depois retornam ao lar. "Quando o adolescente chega em casa ele precisa de um suporte, e nem sempre as famílias estão preparadas para recebê-lo, por isso estamos preparando um programa para desenvolver com as famílias para que elas possam dar este apoio, caso contrário todo o tratamento pode ir por água abaixo", explicou Regiele.
Para a psicóloga, Karine Teigão Raulik, a família é fundamental neste processo. “Muitas vezes as famílias fecham os olhos para esses problemas. Mas temos muitas famílias que nos procuram pedindo ajuda, e quando a iniciativa parte da família e do paciente tudo fica mais fácil. A família é fundamental, ela tem que estar envolvida é nossa principal aliada na luta contra estes males”, concluiu Karine.
Por Audi Morais.