Segunda, 18 Novembro 2013 18:24

Nova Laranjeiras - Índios estariam atacando novamente motoristas com pedras na PR 473

Ataques ocorreram na PR-473, rodovia que passa em frente ao portão de entrada da Aldeia Rio das Cobras…

 

Indígenas da Aldeia Rio das Cobras, em Nova Laranjeiras, estariam novamente atacando motoristas que passam pelo local. No entanto, desta vez os ataques não ocorrem na BR-277 e sim na PR-473, rodovia que passa em frente ao portão de entrada da aldeia.

 

Um motorista comunicou o fato neste domingo dia 18, aos policiais rodoviários federais. Conforme o relato feito aos PRFs, os índios estavam jogando pedras nos veículos que passavam pelo local para depois cometerem roubos.

 

Uma S10 teve tudo que estava no compartimento de carga roubado, além do aparelho de som. Um Monza foi danificado com as pedradas, mas o motorista conseguiu fugir antes de ser roubado. O condutor do Monza foi quem procurou a PRF.

 

A rodovia é estadual e a jurisdição é da Polícia Rodoviária Estadual. A 3ª Companhia é a responsável pelo local. O comandante interino da companhia, tenente Marco Aurélio de Carvalho, informou que nenhum comunicado foi feito pelos motoristas à PRE e que não há relatos anteriores deste tipo de ataque. “Vou determinar à equipe que verifique o caso e também que intensifique o policiamento naquele local. Os motoristas que foram vítimas podem entrar em contato conosco. O telefone 198 está à disposição para comunicação de casos como este”, disse.

 

 

BR-277

 

Em 2012 vários ataques provocados por indígenas foram registrados pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) na BR-277, no trecho da aldeia. O fato motivou a PRF a confeccionar um dossiê que apontava que os indígenas estavam colocando pedras e paus na pista para provocar acidentes e realizar saques em veículos. O documento foi encaminhado aos órgãos responsáveis e motivou reuniões com o Ministério Público, a Funai e a comunidade indígena.

 

Conforme o chefe interino da Delegacia da PRF em Cascavel, Dirso Betiato, os ataques não foram mais registrados após as reuniões. “No entanto, quando ocorrem acidentes, se eles têm oportunidade, fazem saques”, diz Betiato. (Com informações da CGN)

 

 

 

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