De acordo com o secretário de Obras e Urbanismo, Huneri Piovesan que acompanhou o trabalho, o resultado preliminar na região da Avenida Ivan Ferreira do Amaral foi assustador e preocupante. Segundo os técnicos, o deslizamento possivelmente foi causado pelo corte desordenado e errado da encosta, feito na vertical.
Nesta quarta dia 26, uma nova análise está sendo feita neste local e também na região de desmoronamento no bairro Santo Antônio de Pádua. Além disso, outros dois pontos chamam a atenção das autoridades. Um deles é a região da "Pedreira" no bairro São Miguel que é comumente atingido pela elevação do nível do Rio Tafona. O outro local conhecido por "Arroio dos Padres", entre a Avenida Álvaro Natel de Camargo e a rua Arlindo Bavaresco que preocupa os moradores há anos e que com o volume excessivo de chuvas transformou-se em outra área de risco iminente.
O professor doutor Paulo Mayer que possui especialização em movimentação de solos também percorreu os locais de risco. Segundo ele, em consonância ao apurado pela Defesa Civil, ele acredita que algumas moradias e estabelecimentos devem ser urgentemente desocupadas, em especial no Santo Antonio de Pádua devido a vulnerabilidade das construções.
Conforme o secretário de Assuntos Comunitários, João Aires que acompanhou as vistorias, no bairro Nossa Senhora Aparecida, cinco estabelecimentos comerciais e seis residências estão sob análise. Já no Santo Antônio de Pádua são sete moradias monitoradas. Segundo ele, nesse momento a receptividade dos moradores é fator preponderante para que uma solução definitiva seja encontrada.
Por Assessoria