Após 29 anos de sua criação, o Parque Industrial de Laranjeiras do Sul – Pilar terá seus dois primeiros terrenos documentalmente regulamentados.
Um dos principais compromissos do Novo Governo, encampado pela secretaria de Indústria e Comércio, a reformulação do local vem sendo trabalhada desde os primeiros dias do ano. Conforme o chefe da pasta, Danilo Giacobo, os estudos e levantamentos possibilitaram um panorama da situação do Pilar. Segundo ele, desde 1984 quando foi criado pelo então prefeito Valmir Gomes da Rocha Loures (in-memorian), o local não teve nenhum investimento público tanto em estruturação como na parte burocrática. Prova disso é que o local ainda era considerado área rural do município o que aliado a falta de escrituras aos empresários, impossibilitava investimentos via instituições de crédito. Conforme Danilo, um novo mapeamento reavaliará os terrenos e trará segurança aos industriais.
De acordo com o secretário, na próxima semana as primeiras escrituras serão entregues para a Cooperativa Coprossel que está instalada no local há mais de 20 anos e para a indústria de sorvetes Kaskata. Ambas as empresas já apresentaram inclusive um projeto de expansão na produção e consequente geração de empregos. Danilo lembrou ainda que mais do que oportunizar a vinda de empresas de outras cidades, a intenção é oportunizar condições a investidores do município.
Além da parte documental, os investimentos em infraestrutura e logística também estão inclusos no plano de reformulação do Parque Industrial. A execução do projeto Tapete Preto que entre outras ruas irá reconstruir por completo a Avenida Santos Dumont, possibilitará um eixo de ligação com a BR 277 e 158 ligando as demais regiões do Paraná e outros Estados.
PILAR II
O secretário ressalta ainda que a região da antiga fazenda Modelo, na saída para o município de Porto Barreiro, também está sendo adequada para abrigar o Pilar II. A primeira ação segundo Danilo é a elaboração de um projeto para estender parte da área ao perímetro urbano. O secretário lembrou que até o final do ano serão construídos barracões para abrigar as incubadoras industriais.
Por Elói Almeida