“Esse governo não tem cumprido nem com o pagamento dos professores, um exemplo é os professores das APAEs sem receber há três meses. Escolas sem repasse de dinheiro para pagar despesas com material de limpeza, enfim, um verdadeiro caos”, revelou Rosangela.
Pelo lado dos pais, ela diz que os mesmos muitas das vezes não têm conhecimento de como está a escola onde o filho estuda; cabendo aos professores denunciar. “Para eles saberem por que os filhos que estudam em escolas públicas, não têm chances de concorrer com quem estuda em escolas particulares. E saber que o aluno de escola pública tem tanto direito quanto qualquer outro. Os pais têm que fazer parte dessa luta, porque educação de qualidade tem que ser bandeira de luta de todos”, finalizou.
A reunião da parte da manhã, não teve uma boa participação dos pais, bem provável por conta do horário. Mesmo assim conseguimos conversar com Rosangela Bialodok, mãe de um filho com 12 anos, que disse apoiar o direito de greve dos professores, mas preocupa-se com a duração da mesma. “Gostaria de saber quanto tempo vai durar essa greve e se haverá reposição dessas aulas? Não seria melhor matricular meu filho de vez em uma escola particular? Minha posição sobre o governo? Se está contra a educação está contra o povo”, concluiu.
No período da tarde a APP-Sindicato fez manifestações em frente ao Núcleo Regional de Educação e à noite, também no pavilhão da Matriz, mais uma reunião de esclarecimentos aos pais. (Com Audi Moraes)