A obra imponente construída as margens da BR 158 na região do bairro Jabuticabal, consumiu cerca de R$ 8 milhões de recursos federais. No entanto, está há quase três anos fechada e sucumbindo com a ação do tempo. Isso tudo, fruto da irresponsabilidade e falta de comprometimento da gestão anterior que se omitiu em fiscalizar a obra depois que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT notificou o Estado, o Município e a construtora depois de constatar irregularidades na sua execução. O processo foi iniciado em fevereiro de 2012, quando a construção ainda estava no início.
DEMOLIÇÃO
Neste ano, um novo e triste capítulo ganhou repercussão em nível nacional. O erro grotesco da administração passada culminou na ordem de demolição de parte da escola já que a construção avançou pela faixa non aedificandi (onde não se pode edificar). A decisão foi publicada no dia 31 de julho deste ano e a então juíza substituta Fernanda Bohn determinou que a Prefeitura de Laranjeiras do Sul e o governo do Estado executassem a demolição de partes do ginásio, refeitório, biblioteca, prédio principal e cisterna que invadem a margem da rodovia. De acordo com a sentença, o muro que cerca a escola está sob a marca de 20 metros do eixo principal da rodovia – espaço que determina o domínio da BR 158 -, para dentro do muro, a 3,7 metros de distância está o ginásio de esportes, o refeitório foi construído a 7 metros, o prédio principal está a 10 metros, a cisterna a 3,5 metros e a biblioteca a 2,8 metros.
INTERVENÇÃO POLÍTICA
A prefeita Sirlene Svartz, bem como o vice Ivan Theo tem incansavelmente buscado apoio e intervenção política tanto em Curitiba como em Brasília para encontrar uma solução para o caso. Ainda nessa semana, o secretário de Governo e Gestão Gizélio Linhares buscou em Brasília o apoio dos parlamentares representantes de Laranjeiras do Sul para que atuem junto ao DNIT, para que o órgão se posicione sobre a Escola.
MOVIMENTO POPULAR
Em encontro realizado na quarta, dia 10, na sede do Jornal Correio do Povo, representantes públicos e de entidades decidiram algumas ações que serão executadas no início de 2015 para pressionar o DNIT, bem como o governo do Estado para que tomem providências o mais rápido possível a respeito do imbróglio instaurado no caso da Escola Técnica. A principal delas é uma grande audiência pública no dia 13 de fevereiro com a participação de prefeitos da região e parlamentares, seguido de um manifesto público com a participação da sociedade organizada, movimentos sociais e classe estudantil em favor da abertura imediata da Escola Técnica.
Por Assessoria