O alerta é uma resposta à nota técnica enviada pelo Ministério da Saúde e a Secretaria do Paraná (SESA), às secretarias municipais de saúde de todo o Estado, em razão de um caso suspeito registrado na cidade de Cascavel após um paciente classificado como suspeito de infecção por ebola ter procurado ontem (09) a Unidade de Pronto Atendimento Brasília. Trata-se de um homem, de 47 anos, vindo da Guiné (escala em Marrocos), que chegou ao Brasil, no dia 19 de setembro.
Por estar no vigésimo primeiro dia, limite máximo para o período de incubação da doença, foi considerado caso suspeito, seguindo os protocolos internacionais para a enfermidade. O caso está sendo acompanhado pelas equipes de vigilância em saúde do Ministério da Saúde e do Paraná. O paciente foi transferido, conforme protocolo de segurança, para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro, referência nacional para casos de ebola.
Segundo a enfermeira da Vigilância em Saúde de Laranjeiras do Sul, Patrícia Massuqueto, não há motivos para a população ficar em pânico. A orientação é para que as pessoas se previnam, principalmente aquelas que viajaram nos últimos meses para países da África ou que tiveram contato com alguém que esteve nas regiões infectadas pelo vírus. Patrícia informa ainda que a Vigilância em Saúde está orientando a população pela imprensa e através da distribuição de material informativo em pontos estratégicos como a rodoviária municipal, local de bastante circulação de pessoas.
Além de explicar quais são os principais sintomas do ebola, Patrícia acrescenta que o vírus só é transmitido através do contato com o sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos doentes, ou pelo contato com superfícies e objetos contaminados. Lembra também que o vírus somente é transmitido quando surgem os sintomas.
A enfermeira alerta as pessoas que tenham alguma dúvida para entrar em contato com a equipe de vigilância em saúde do município pelos telefones 3635-1279 ou 4903.
O surto de infecção pelo vírus ebola, que está acontecendo em países na região Ocidental da África, como a Libéria, Guiné e Serra Leoa, é o surto mais extenso e duradouro do vírus já registrado pela Organização Mundial de Saúde.
Por Assessoria