Como principais conquistas estiveram o Campeonato Estadual, Liga Estadual, sempre atuando por outros municípios, pois Marina residiu por maior tempo em São José das Palmeiras, pequeno município no oeste do Estado.
Com 20 anos e 1,90 de altura, se destacando com conquistas, foi chamada para jogar e estudar em Marechal Cândido Rondon, foi o caminho para o sucesso, no qual obteve muitas conquistas, como o 3° Lugar nos Jogos Escolares do Paraná, campeã Paranaense em 2011, campeã estadual juvenil em 2011, Campeã Geral da Copa Paraná 2010 e 2011, duas vezes vice-campeã dos Jogos da Juventude do Paraná, 3° Lugar no Estadual da Juventude, Campeã dos Jogos abertos do Paraná 2011, e dois vice-campeonatos da ONASE- Olimpíadas nacional da Rede Sinodal, também conquistou o vice-campeonato do torneio inicio defendendo o Grêmio Recreativo Barueri de São Paulo.
Em São Paulo foram mais, agora jogando em São José dos Campos, conquistou o vice-campeonato dos Jogos Abertos Regional de São Paulo, 3° Lugar na Liga Nacional 2013, e o seu principal titulo, o 1° Lugar na Superliga B, 2° Competição mais acirrada do voleibol feminino no Brasil. Com a vitoria o time da Laranjeirense ganhou acesso direto para a Superliga A, temporada 2014-2015, agora podendo enfrentar o mais alto nível do voleibol da América Latina.
Nas quadras são só alegrias, mas na vida Marina enfrentou muitos momentos difíceis, pois no último dia 30, fez dois anos que perdeu a mãe, hoje morando em São Paulo longe do pai, que continua em São José das Palmeiras, lamenta por ter pouco tempo de visitá-lo. Segundo Marina, “sempre que possível ele frequenta os meus principais jogos, ele me apóia muito, mas a saudade é grande”.
Em entrevista ao Jornal Folha do Iguaçu de Laranjeiras do Sul, Marina Conta que “essa equipe que disputou a superliga B por São José dos Campos é uma equipe jovem, com média de idade 23 anos, mas mesmo sendo jovem, tem pessoas experientes, que já jogaram fora do Brasil, ou na superliga principal, então eu não busco inspiração em algo ou alguém específico, mas tento aprender com as mais velhas o máximo possível, e absorver pra mim o que elas tem de melhor”.
Ao ser indagada se já pensou em desistir ela conta que “sim, já pensei em desistir, já tive tropeços, tive lesões também, pensei em largar tudo e voltar pra casa, mas depois pensei bem e não era isso que eu queria, então levantei a cabeça e segui em frente mais uma vez”. Hoje ela faz faculdade de Educação-Física na Universidade Paulista, a as visitas de Marina á Laranjeiras do Sul são sagradas, todo ano são pelo menos duas visitas, uma em julho e outra em dezembro, pois seus familiares mais próximos continuam morando aqui. Ela conta que sente-se muito em casa em Laranjeiras e brinca que cada vez que vem olha pro Hospital São Lucas, local onde nasceu. Marina é central mas durante a superliga atuou como oposta. (Com informações de Folha do Iguaçu)