Para tirar a vida do idoso, que levou dois tiros na cabeça, a dupla teria sido ajudada por Lucinei Júnior Chagas dos Santos, primo de Arivaldo.
Pelo que informou a delegada Tânia Harada, da delegacia de Barra Velha SC., o casal foi preso depois que um policial militar recebeu a informação de que o Escort, placa AEZ-7129 (Espigão Alto do Iguaçu), que tinha sido levado durante um latrocíniono no Paraná, estava circulando por São João do Itaperiú.
No porta-luvas do veículo, os PMs encontraram quatro máscaras (tipo balaclava), um boné com peruca, três facas e uma bala de um revólver 38, o mesmo calibre da arma que matou o comerciante idoso. Arivaldo e Cláudia foram levados à delegacia de Barra Velha. No depoimento confessaram o latrocínio.
Nascida em Laranjeiras do Sul, Cláudia contou que morava em Quedas do Iguaçu há 15 anos e que há dois tinha estava morando com Arivaldo. Em 8 de novembro, revelou, Lucinei (primo do marido) pediu para que ela fizesse as máscaras balaclavas para serem usadas no assalto.
Seu Danilo morava no próprio botequim, no interior de Espigão Alto do Iguaçu. Pelo que disse Cláudia, os três ficaram na esquina esperando o comerciante fechar o bar. Depois, Arivaldo e Lucilei bateram na janela do bar e inventaram a história de que queriam comprar uísque. O comerciante, suspeitando de algo, não atendeu.
Por isso resolveram mandar Cláudia convencer o comerciante. Como ela é mulher, o homem atendeu. Quando seu Danilo abriu a porta, Arivaldo e Lucinei apareceram armados e o renderam.
Ainda pela história de Cláudia, o comerciante escapou das amarras e tentou correr para o mato. Foi então que um dos bandidos lhe meteu um tiro na cabeça. Teria sido Lucinei, na versão da mulher. Além do carango do bodegueiro, o trio levou uma TV e R$ 500.
Depois do crime, o casal veio para Barra Velha. A mãe de Arivaldo mora no bairro São Cristóvão. Lucinei ficou no Paraná. Cláudia também revelou que a sogra, ao saber do assassinato, mandou os dois embora. Por isso, foram para São João do Itaperiú, na casa do pai de Arivaldo.
Toda a história de Cláudia foi confirmada por Arivaldo, que também é natural de Quedas do Iguaçu. Os dois alegam que achavam que a arma usada pelo primo era de brinquedo. O carro roubado seria entregue a um irmão de Arivaldo, que teria intenção de desmontá-lo e revender as peças. (Com informações do Diatinho)