O suposto estupro foi constatado por uma professora da criança que, ao limpá-la pelos problemas fisiológicos, ouviu da menina que o local estava ardente. Ela, em seguida, confessou a professora que o padrasto vinha cometendo os abusos. Encaminhada ao hospital – pelos problemas fisiológicos –, um pediatra confirmou que havia ferimentos decorrentes de uma suposta violência sexual, nas regiões genitais e do ânus. Sinais de penetração não foram encontrados.
A delegada explica que o caso deve ser decorrente de meses, pois a criança não sabe há quanto tempo sofre os abusos, mas que isso vem 'desde a outra professora'. Outra informação indica que a mãe não sabia da violência sexual, até o último ato, quando teria flagrado o acontecimento. Segundo a Polícia Civil, ao invés de repreender o padrasto da vítima, a mãe teria batido na criança.
Após ser liberada do hospital, ela foi para um abrigo indicado pelo Conselho Tutelar de Ponta Grossa. A psicóloga da Polícia relatou que a mãe é bastante agressiva. O padrasto poderá ser indiciado por estupro de vulnerável e maus-tratos, enquanto a mãe também pode ser enquadrada por maus-tratos e lesão corporal.
Informações apontam que há mais crianças na família, mas que não há nenhuma indicação de violência sexual até o momento. A Polícia Civil segue investigando o caso. (Com A Rede)