Além da perícia, foi registrado um Boletim de Ocorrência e um relatório de danos do Corpo de Bombeiros deverá ser anexado ao laudo do IC. O laudo apontará se o incêndio foi criminoso ou não.
De acordo com o responsável pelo Departamento de Jornalismo da emissora, Carlos Lins o incêndio comprometeu cerca de 30 por cento da estrutura do prédio e destruiu totalmente os equipamentos e o estúdio principal, além dos cabos, fios e vários outros objetos. O incêndio chegou a chamuscar o transmissor. Tudo leva a crer que o fogo tenha iniciado de forma criminosa, uma vez que o aparelho de ar condicionado do estúdio principal foi retirado do local para que o incendiário pudesse adentrar o prédio da emissora. Outro fator que contribui para a suspeita do fogo ter sido criminoso é que a porta que dá acesso ao setor de jornalismo da emissora foi arrombada e uma testemunha viu quando um individuo pulou o muro nos fundos da emissora, já com o prédio já em chamas.
Segundo Carlos Lins, o prejuízo foi enorme e, infelizmente a rádio ficará fora do ar por prazo indeterminado. A ação, segundo ele, foi um ato de terrorismo contra a liberdade de expressão.
O incêndio foi contido pela equipe do Bombeiro Comunitário (os agentes Melo e Santini) e teve o auxilio da equipe da Delegacia de Polícia que estava de plantão naquela noite (Investigador Olavo e o auxiliar Paraná). A polícia Militar compareceu ao local e registrou a ocorrência.
Por Carlos Lins