Todos estão detidos em um presídio federal de campo Grande, no Mato Grosso do Sul. De acordo com a Polícia Federal, os envolvidos pretendiam contaminar uma estação de abastecimento de água.
Em um dos trechos, os suspeitos dizem “é uma ótima oportunidade para matar americanos, iranianos xiitas, sauditas, etc”. Em outra mensagem, os investigados comentam que a Olimpíada seria uma oportunidade de conseguir entrar no paraíso de Alá.
Os suspeitos criaram vários grupos em diversos aplicativos de troca de mensagem. Todos os envolvidos participavam de um mesmo grupo no facebook chamado de “Defensores da Sharia” que divulgava vídeos de execuções públicas, demonstrando que concordavam com as ações.
Na troca de mensagens por celular a polícia também encontrou negociações para a compra de um fuzil AK-47. Um dos presos planejava treinar o grupo para utilizar as armas e tentava formas de financiar a atividade. A polícia continua analisando os materiais apreendidos e tem até o dia 9 de setembro para apresentar à Justiça Federal o relatório final.
Este é o primeiro inquérito instaurado com base na recente lei antiterrorismo, sancionada em março deste ano pela ex-presidente Dilma Rousseff. Também foram as primeiras detenções por suspeita de ligação com o grupo terrorista Estado Islâmico, que atua no Oriente Médio e que tem cometido atentados em várias partes do mundo.
Por Jordana Martinez (BandNewsCuritiba)