O veículo tinha cinco multas por rodízio. O rapaz foi encaminhado em estado grave ao hospital e teve morte cerebral esta manhã.
Filho de um boliviano que vive há 35 anos no Brasil, Julio Espinoza estuda Tecnologia em Logística na Uninove da Vila Prudente. Ele não tem passagem pela polícia. Em toda a sua vida, ele só entrou uma vez na delegacia: para registrar um BO (Boletim de Ocorrência) por roubo dos documentos dele.
A perseguição começou em São Caetano do Sul, passou pela avenida Guido Aliberti, avenida do Estado e terminou na rua Guamiranga. A perseguição teria começado com um carro da GCM (Guarda Civil Metropolitana) no ABC Paulista e terminado com a PM atirando no carro de Espinoza ao longo do trajeto. Testemunhas dizem que uma das viaturas policiais colidiu durante a ação.
O universitário Julio César Alves Espinoza, de 24 anos, foi baleado na nuca por PMs (policiais militares) na tarde desta segunda-feira (27) na divisa entre São Caetano do Sul e o Jardim Ibitirama, zona leste de São Paulo. Ele estava fugindo da polícia porque não queria ter o carro do pai, um Gol prata, apreendido. O veículo tinha cinco multas por rodízio.
Filho de um boliviano que vive há 35 anos no Brasil, Julio Espinoza estuda Tecnologia em Logística na Uninove da Vila Prudente. Ele não tinha passagem pela polícia. Em toda a sua vida, ele só entrou uma vez na delegacia: para registrar um BO (Boletim de Ocorrência) por roubo dos documentos dele.
A perseguição começou em São Caetano do Sul, passou pela avenida Guido Aliberti, avenida do Estado e terminou na rua Guamiranga. A perseguição teria começado com um carro da GCM (Guarda Civil Metropolitana) no ABC Paulista e terminado com a PM atirando no carro de Espinoza ao longo do trajeto. Testemunhas dizem que uma das viaturas policiais colidiu durante a ação.
O caso foi registrado no 56º DP (Distrito Policial), na Vila Alpina. os PMs envolvidos no caso disseram ter achado um revólver .38 enferrujado no veículo. A Polícia Civil e Corregedoria da Polícia Militar investigam se a arma foi plantada no carro pelos policiais para forjar um tiroteio
Procurada, a PM afirmou pediu para que a reportagem entrasse em contato com a SSP (Secretaria da Segurança Pública), que, por sua vez, informou por telefone que o caso ainda não havia sido registrado e que iria apurar.
Em um mês, Julio é o quarto jovem baleado em São Paulo por agentes da segurança pública após perseguição. No dia 2, o menino Ítalo morreu ao ser baleado na nunca; no dia 24, Robert, de 15 anos, levou dois tiros no peito e um na boca ao tentar deixar o veículo roubado que dirigia; e no dia 26, Waldik, de 11 anos, foi baleado na nuca enquanto estava no banco de trás de um carro que teria sido roubado. (Com UOL/Rede TV)