Em uma das conversas, o colombiano afirma que "precisava de R$ 100 mil", além de reiterar que "mataria toda a família do vereador". Assustado, o presidente da Câmara argumenta"que vai denunciar Andres Rios". Este, por sua vez, dá um prazo de cinco dias para o pagamento.
Diante das denúncias, policiais civis foram até a casa de Rios para cumprir mandados de busca e apreensão. No imóvel, os agentes encontraram a cédula de identidade do detido, que negou as acusações depois de ser levado para a delegacia.
Durante o depoimento prestado à Polícia Civil, Andres Rios disse que "era integrante de uma quadrilha especializada em extorsão, com sede em Londrina", informou o delegado Jacovós. Ele teria deixado o grupo criminoso por opção, e, durante esse período de afastamento, emprestado dinheiro para comerciantes com juros de até 20%.
O colombiano deve ser autuado por extorsão. Segundo o Código Penal, o crime tem pena de quatro a dez anos de reclusão. A reportagem do Bonde tentou entrar em contato com o presidente da Câmara de Apucarana, José Aírton de Araújo, mas ainda não obteve resposta. (Com Bonde)