Sexta, 01 Abril 2016 10:20

Mulher acusada de esquartejar motorista é condenada em São Paulo

A Justiça condenou na última quinta, dia 31, uma mulher acusada de esquartejar um motorista de ônibus e espalhar partes do seu corpo no centro de São Paulo.

 

Marlene Gomes foi condenada a 19 anos e dez meses de prisão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

 

Francisca Aurilene Correia da Silva e Marcia Maria de Oliveira foram condenadas pelo crime de ocultação de cadáver a um ano de prisão em regime aberto. De acordo com a polícia, as três são prostitutas e confessaram o crime, que aconteceu no fim de março de 2014.

 

Marlene disse à polícia que era amante do motorista Álvaro Pedroso, 55, havia cerca de sete anos. "A motivação alegada foi sadismo sexual intenso e ameaças de morte à filha dela, caso ela resistisse a esse sadismo", disse a delegada Elisabete Sato, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). As outras duas mulheres trabalhavam como prostitutas no 9º andar de um prédio na rua dos Andradas, na Luz (centro), onde Marlene atuava como uma espécie de gerente, disse a polícia.

 

A delegada falou que Francisca e Márcia envolveram-se no crime em solidariedade a Marlene. Nenhuma delas tinha passagem anterior pela polícia. Segundo a delegada, o crime foi premeditado: as três compraram um carrinho de feira para transportar o corpo, combinaram de se encontrar no prédio da rua dos Andradas e juntas, embebedaram o motorista.

 

Elas contaram à polícia que Pedroso foi morto com um golpe na cabeça. Depois, foi esquartejado por Marlene, que, segundo a polícia, contou ter usado uma faca de cozinha. O corpo foi espalhado para dificultar a identificação. Partes do tronco, dos braços e das pernas do motorista foram localizadas no entorno do cemitério da Consolação. A cabeça foi encontrada na praça da Sé quatro dias depois. As pontas dos dedos e o órgão genital, que nunca foram localizados, foram jogados no lixo comum, disse a polícia.

 

A polícia identificou o morto após a família dele dar queixa de seu desaparecimento. A partir da cabeça encontrada, o laboratório de arte forense do DHPP fez a reconstituição facial da vítima, que foi reconhecida pela família. Um exame de DNA comprovou a identidade. A filha de Pedroso revelou à polícia que ele tinha uma amante, que era prostituta. Por meio de imagens de câmeras de vigilância, do relato de um taxista que transportou as mulheres no dia do crime e de rastreamento telefônico, a polícia chegou às três mulheres. Um morador de rua, que chegou a ser detido sob suspeita de ter espalhado as partes do corpo, não tinha relação com o crime, segundo a polícia. Ele só teria visto o carrinho que continha partes do corpo e o arrastado por alguns metros. (Com Bem Paraná)

 

 

 

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