Quase um mês após o crime que abalou a pequena cidade de pouco mais de 11 mil habitantes, policiais civis encontraram várias pistas dos responsáveis por este assassinato. No local, o perito criminal constatou que Thiago foi atingido por pelo menos cinco disparos de arma de fogo, provavelmente um revólver calibre 38. 

O homicídio pode ter sido motivado por conta de um simples furto, cometido pela própria vítima. O jovem teria levado a arma daquele que, horas mais tarde, seria o responsável pelo assassinato. Na ocasião, a polícia suspeitou que os tiros tenham sido disparados de dentro de um veículo Corsa. 

Dentro do carro, estavam Júnior César Cavazoni, o condutor, e José Maria Barbosa, como passageiro. O primeiro sofreu duas tentativas de homicídio, uma delas registrada no mesmo dia em que Thiago foi morto. Nesta oportunidade, uma pessoa, cuja identidade não foi revelada, efetuou três disparos contra Cavazoni, que conseguiu escapar. 

Segundo a Polícia Civil, o outro atentado ocorreu no dia 22 de março, onde ele também saiu ileso. Cavazoni é considerado foragido dos investigadores. Barbosa, que acompanhou o colega durante o assassinato de Thiago Faria da Cruz, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Na última quinta-feira, ele foi preso na rua Juriti, em Arapongas, por policiais civis da 22ª Subdivisão Policial. (Com Bonde)