Atualmente a reforma das celas já foi feita, mas a cadeia sofreu interdição pelas demais negligências.
Entre elas, a existência de um "preso de confiança" cuidando de outros presos, falta de funcionários e superlotação. O local que deveria abrigar 12 presos, tem 27, sendo 2 com condenação definitiva e que já deveriam ter sido transferidos para um regime penitenciário.
Conforme a decisão, a unidade está proibida de receber novos presos. Os atuais detentos devem ser transferidos em até 15 dias. O pedido da interdição é uma forma de incomodar o Estado. "Não podemos ficar quietos perante a omissão do Estado. Desde o inicio da ação foram enviados à Secretaria de Segurança Pública 11 ofícios, sem nenhuma resposta. Diante desse quadro é preciso chamar a atenção do Estado".
A ação diz ainda que o judiciário não pode obrigar a contratação de funcionários, por isso optou pela interdição parcial da cadeia até o suprimento de mais servidores, como forma de resolver o problema mesmo que temporariamente. A Secretaria de Segurança Pública pode recorrer da decisão alegando interferência entre os poderes e até que a situação seja resolvida novos presos deverão encaminhados à delegacia mais próxima, neste caso em Guarapuava. O trabalho na Delegacia de Pinhão continuará normalmente.
Fonte - Jornal Fatos