A princípio, duas pessoas estariam envolvidas no crime. O homem que atirou no advogado e um comparsa que teria aguardado em um veículo a cerca de 200 metros do local do crime. No entanto, a partir da análise das imagens das câmeras de monitoramento espelhadas m diversos pontos da cidade, a polícia conseguiu apurar que três pessoas teriam participado do crime e que usaram um Corsa Sedan, preto, para fugir da cidade.
No mesmo dia, os policiais conseguiram descobrir que um boletim de ocorrência de roubo do veículo teria sido registrado em Laranjeiras do Sul por uma mulher. Em contato com ela, disse que três homens armados invadiram sua casa em Porto Barreiro e levaram o carro. Desconfiados pelo fato do registro ter sido feito após o homicídio, os policiais interrogaram a mulher que acabou confessando ter emprestado o carro para o cunhado Jeferson da Rosa Nascimento, também residente em Porto Barreiro.
O suspeito foi localizado e contou que teria usado o veículo para resolver alguns negócios em Chopinzinho e acabou confessando a participação na morte do advogado, apontando como cumplices o irmão João da Rosa Nascimento e o amigo Darci Lopes de Aquino, esse último responsável pelos tiros que mataram o advogado.
Ainda segundo ele, depois do crime, os três fugiram com o carro, seguindo até o Rio Iguaçu, na divisa de Chopinzinho com Porto Barreiro, onde pretendiam atravessar a Balsa para chegar em casa, mas como o serviço estava desativado, decidiram abandonar o veículo, que foi encontrado no início da noite de terça, dia 17, pela polícia.
Jeferson também confessou que a morte do advogado teria sido encomendada por uma colega de trabalho dele, de iniciais G.D, de 54 anos, pelo valor de R$ 6.500,00. Parte desse valor, R$ 2.500,00 foi pago antecipado e o valor restante seria entregue após a execução. Com tantas evidências, a polícia pediu junto ao Ministério Público e Poder Judiciário da Comarca de Chopinzinho mandados de busca e prisão preventiva da mandante e dos contratados para serviço.
Jeferson e a mandante estão recolhidos na carceragem da 5ª SDP de Pato Branco a disposição da justiça. No depoimento, a mulher alega como principal motivo par ao crime, os constantes desentendimentos que tinha no trabalho com a vítima. Apesar disso, o delegado de Chopinzinho, Alexander Meurer, garante que a investigação e o inquérito ainda não estão concluídos. Faltam alguns depoimentos e também a prisão dos foragidos, principalmente o autor do tiros, Darci Lopes de Aquino.
A busca pelos foragidos está sendo feita também em parceria entre as policias militar e civil, que desde o dia do crime tem atuado juntas. “Nosso trabalho é de parceria, sempre foi assim e vai continuar sendo assim”, declarou o comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar, Tenente Coronel Éveron Puchetti.