“A duplicação é uma obra urgente que somente foi retomada devido à sensibilidade de Beto Richa, que entende a importância e a necessidade da completa duplicação no trecho entre Cascavel e Foz do Iguaçu”, informa o diretor de Assuntos Estratégicos da Caciopar, a Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná, Khaled Nakka, que é de Vera Cruz.
Quando Beto assumiu o governo, há mais de três anos, as obras de ampliação de capacidade de fluxo nas rodovias que compõem o Anel de Integração Rodoviário estavam paralisadas. Até mesmo o diálogo com as concessionárias que administram as BRs pedagiadas estava suspenso devido à postura adotada durante a gestão do ex-governador Beto Richa. O atual governo teve a sensibilidade de retomar o diálogo e as obras avançaram, inclusive com a duplicação de um trecho de 14 quilômetros da BR-277, entre Medianeira e Matelândia.
Em março do ano passado, durante a inauguração da primeira etapa das obras do terminal ferroviário da Cotriguaçu, Beto Richa anunciou a duplicação de mais dois trechos que, juntos, somam 14 quilômetros. São cinco entre Matelândia e o distrito de Agrocafeeira e nove em Cascavel, entre os trevos Cataratas e do acesso ao distrito de São João. “Esses são percursos importantes, como toda a extensão da 277 que há anos a comunidade do Oeste cobra e espera ver duplicada”, conforme Khaled Nakka, entendendo que melhorar a infraestrutura da região é estratégico para preservar vidas e para garantir avanços sociais e econômicos também ao Estado e ao Brasil.
Fortalecimento
O presidente da Caciopar, Mario César Costenaro, entende que a duplicação da BR-277, a exemplo de outras obras estruturais, é imprescindível para o futuro de uma das regiões que, apesar de suas limitações, está entre as que mais produzem no Brasil. A duplicação anunciada por Beto Richa é importante, como é fundamental que se inicie o mais rapidamente possível, conforme Mario, porque contribuirá para o necessário processo de fortalecimento do Oeste, que tem população de 1,3 milhão de habitantes e PIB de R$ 25 bilhões. Também imprescindível é que os procedimentos, projetos e ou processos para a conclusão de todo o trecho Foz/Cascavel não parem, para que etapa após etapas a duplicação seja concluída sem interrupções.
A comunidade regional, e suas forças organizadas, cobram por avanços porque conhecem o potencial do Oeste e as contribuições que historicamente oferece ao desenvolvimento do Estado e do País. “Para que ele possa transformar esse potencial em números reais, obras estruturais precisam ocorrer. Entre elas estão duplicações que envolvem toda a malha regional, compreendendo além da 277, também a 163, por exemplo, cujos trechos de Santa Tereza em direção ao sul e de Toledo a Guaíra necessitam urgentemente de obras definitivas, mais do que eventuais consertos que logo se desgastam, contribuindo para que seja uma rodovia quase intransitável e extremamente perigosa , um aeroporto de grande porte, ramais da Ferroeste e ações que contemplem, entre outros, incentivos à atração de indústrias de alta tecnologia, diz Mario Costenaro.
Via O Paraná
