A iniciativa, pioneira no Estado, prevê investimentos de R$ 40 milhões por ano em galerias pluviais. Um diferencial do programa é o seu caráter social, já que os tubos de concreto são produzidos nas unidades industriais do Instituto Águas Paraná que usam a mão de obra de detentos em regime semiaberto.
O programa foi lançado em junho deste ano pelo governador Beto Richa. "A erosão afeta grande parte dos municípios paranaenses e também do Brasil. Com este programa o objetivo é solucionar o problema em muitas cidades, demonstrando mais uma vez nosso compromisso com o desenvolvimento dos municípios e o bem estar dos paranaenses", afirma Richa.
A erosão inviabiliza áreas urbanas para a construção de moradias e provoca perdas de outros equipamentos urbanos importantes, como postes de energia, infraestrutura de drenagem e pavimentos. Também provoca assoreamento de rios e perda de terreno em áreas periféricas das cidades, onde existe uso agrícola.
O programa é desenvolvido pelo Instituto Águas Paraná, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Márcio Nunes, presidente do Instituto, ressalta o caráter social do programa, por melhorar a infraestrutura urbana e, assim garantir mais qualidade de vida à população. "Por falta de galeria pluvial muitos locais sofrem com cheias e o barro que fica após as chuvas. É um problema gravíssimo em todo o Estado. tanto é que muitos municípios estão aderindo ao programa", disse.
Via Catve