O lote A, o maior do certame, foi conquistado pela Copel em parceria com a estatal federal Furnas. O lote é composto por 847 quilômetros de linhas de transmissão no Paraná e em São Paulo, uma subestação nova e duas ampliações de subestações, com investimento de R$ 1,566 bilhão.
Esse conjunto de obras permitirá que a energia gerada nas grandes usinas no Norte chegue às regiões Sul e Sudeste do País. “Investir nesses empreendimentos significa levar o padrão de qualidade Copel para um dos maiores projetos de transmissão previstos para os próximos anos no Brasil”, afirmou Lindolfo Zimmer, presidente da Copel.
RMC - O lote F foi arrematado de forma isolada pela Copel e inclui uma subestação e uma linha de transmissão com 33 quilômetros de extensão na Região Metropolitana de Curitiba. O investimento total previsto para o projeto é de R$ 69 milhões.
O presidente da Copel afirma que esta obra representa um reforço fundamental para o sistema de transmissão de energia na RMC, com a construção da subestação Curitiba Norte, no município de Rio Branco do Sul, operando em 230/138 kV e com 300 MVA de potência de transformação.
“Esse empreendimento vai tornar o sistema de transmissão mais seguro e confiável e permitir que a Copel atenda à crescente demanda por energia decorrente do crescimento econômico da região, que se destaca pelas atividades das indústrias de cimento e mineração”, disse Zimmer.
A conexão da nova subestação ao Sistema Interligado Nacional (SIN) será feita pela linha de transmissão em 230 kV Curitiba Norte – Bateias, que terá 33 km de extensão e atravessará os municípios de Campo Largo, Campo Magro, Almirante Tamandaré, Itaperuçu e Rio Branco do Sul. A SE Curitiba Norte também vai seccionar a já existente LT 230 kV Pilarzinho – Cia. de Cimento Portland Rio Branco (Votorantim).
CONEXÃO COM A AMAZÔNIA – Zimmer diz que havia grande expectativa em relação ao lote A, por se tratar de um conjunto de obras fundamental para escoar a energia das hidrelétricas que estão sendo instaladas na Amazônia – complexo do rio Madeira e Usina Belo Monte – além de reforçar a interligação do sistema elétrico entre o Sul e Sudeste.
Para isso, foi prevista a instalação de três linhas de transmissão que vão operar em extra-alta tensão (500 kV): a LT Itatiba – Bateias, que percorrerá 399 km, entre a subestação de Itatiba, localizada na zona rural do município de mesmo nome em SP e a subestação Bateias no município de Campo Largo (PR); a LT Araraquara 2 – Itatiba, com 207 km; e a LT Araraquara 2 – Fernão Dias, 241 km.
O lote A inclui ainda o projeto da nova subestação Fernão Dias, que será instalada no município de Atibaia (SP). Outras duas subestações, a Santa Bárbara d´Oeste (440 kV) e a Itatiba (500 kV) devem receber obras de instalação de compensadores estáticos, equipamentos que compensam perdas e distorções na rede elétrica.
Via agência de Noticias