A projeção de um ano a outro no Oeste foi de 3,6%. Em 2012 a região tinha 1.231.810 habitantes, e neste ano tem 1.278.531. O aumento ficou 2% abaixo da média estadual (3,8%) e 1% acima da média nacional (3,5%).
Caso a proporção de moradores aumente no mesmo ritmo, em dez anos o Oeste ultrapassará a marca de 1,7 milhãos de moradores. A preocupação é com o preparo das cidades para manter as condições de vida da população.
Para o presidente da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), José Carlos Mariussi, o crescimento desordenado traria consequências econômicas graves. Por isso, as autoridades devem projetar as cidades para as próximas décadas. “Devemos nos preocupar com o urbanismo. Um efeito bastante comum, até em cidades menores, é o trânsito. Não houve o cuidado com isso, e agora sofremos as consequências. Precisamos tomar o cuidado de evitar a favelização de regiões. A vinda de muitos moradores provoca um déficit habitacional, além de uma demanda grande em hospitais”, afirma.
O chefe do IBGE no Paraná, Sinval Dias dos Santos, destaca o fortalecimento do agronegócio. Ele constata, com base na projeção, que muitos trabalhadores voltaram à cidade de origem para viver, no entanto, possuem vínculos profissionais em municípios vizinhos. “Os grandes centros urbanos perderam a população. Pessoas que migraram em busca de trabalho, voltaram a cidade de origem, hoje consideradas polo regional e com arranjos produtivos”.
Fonte - O Paraná