Sexta, 30 Agosto 2013 09:06

Paraná - Oeste ganhará 500 mil habitantes em dez anos

Cafelândia figura como uma das cidades com a maior projeção populacional do Oeste. Pelo levantamento,  a cidade aumentou em 5,1% a população, de um ano a outro Cafelândia figura como uma das cidades com a maior projeção populacional do Oeste. Pelo levantamento, a cidade aumentou em 5,1% a população, de um ano a outro

Fatores relacionados a oferta educacional e de vagas de emprego incentivam a chegada de novos moradores no Oeste paranaense.

 

 

Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados ontem, demonstraram crescimento populacional em todos os municípios integrantes da região.

 

 

A projeção de um ano a outro no Oeste foi de 3,6%. Em 2012 a região tinha 1.231.810 habitantes, e neste ano tem 1.278.531. O aumento ficou 2% abaixo da média estadual (3,8%) e 1% acima da média nacional (3,5%).

 

Caso a proporção de moradores aumente no mesmo ritmo, em dez anos o Oeste ultrapassará a marca de 1,7 milhãos de moradores. A preocupação é com o preparo das cidades para manter as condições de vida da população.

 

Para o presidente da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), José Carlos Mariussi, o crescimento desordenado traria consequências econômicas graves. Por isso, as autoridades devem projetar as cidades para as próximas décadas.  “Devemos nos preocupar com o urbanismo. Um efeito bastante comum, até em cidades menores, é o trânsito. Não houve o cuidado com isso, e agora sofremos as consequências. Precisamos tomar o cuidado de evitar a favelização de regiões. A vinda de muitos moradores provoca um déficit habitacional, além de uma demanda grande em hospitais”, afirma.

 

O chefe do IBGE no Paraná, Sinval Dias dos Santos, destaca o fortalecimento do agronegócio. Ele constata, com base na projeção, que muitos trabalhadores voltaram à cidade de origem para viver, no entanto, possuem vínculos profissionais em municípios vizinhos. “Os grandes centros urbanos perderam a população. Pessoas que migraram em busca de trabalho, voltaram a cidade de origem, hoje consideradas polo regional e com arranjos produtivos”.

 

 

 

 

Fonte - O Paraná

 

 

 

 

 

 

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