Terça, 09 Julho 2013 21:50

Conta de luz da Copel já está 9,55% mais cara no Paraná

Estatal comunicou reajuste ao mercado nesta terça dia 09.

 

A conta de luz dos paranaenses atendidos pela Companhia Paranaense de Energia (Copel) já está mais cara.

 

O reajuste aplicado será de 9,55%, conforme comunicado da Estatal ao mercado acionista em atendimento as exigências da Bolsa de Valores. O reajuste será retroativo a 24 de junho. No entanto, a direção técnica da empresa discute como será realizada a cobrança retroativa dos carnês já emitidos, uma vez que o aumento entre em vigor nesta terça-feira (9), data do comunicado.

 

No comunicado, assinado pela diretoria de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações, a estatal esclarece que a "Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), atendendo à solicitação da Companhia, aprovou o diferimento do reajuste médio de 14,61%, aprovado conforme a Resolução Homologatória nº 1.541/2013, por meio da aplicação de reajuste de 9,55%, retroativo a 24 de junho de 2013, e a inclusão do percentual remanescente como um componente financeiro que será reajustado pelo IGP-M e incluído no processo de reajuste tarifário subsequente." Ou seja, o restante que falta para atingir os 14,61% serão diluídos nos próximos reajustes anuais da tarifa da Copel.

 

A nota é concluída com a declaração de que "a decisão da Aneel atende a manifestação do Governo do Estado do Paraná e evita que a Copel Distribuição seja afetada em seu equilíbrio econômico-financeiro." A nota é assinada pelo diretor da pasta, Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani.

 

A confirmação do aumento da conta de luz ficará ocorre cerca de 15 dias após as manifestações da população pedirem pela redução das tarifas de ônibus em Curitiba. No mesmo dia em que a Aneel publicou a autorização e a Copel anunciou o aumento, a estatal voltou atrás, ao final da tarde do dia 20 de junho, atendendo a um pedido do governador Beto Richa. Na época, a revogação do aumento foi resultado das manifestações contrárias postadas pelos manifestantes nas redes sociais. 

 

 

 

 

 

Fonte - Bem paraná

 

 

 

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