Quinta, 20 Junho 2013 17:47

Tarifa da Copel subirá 13,44% na segunda dia 24

Reajuste, que entra em vigor na próxima semana, foi autorizado nesta quinta dia 20 pela Aneel e a Copel informou que irá aplicá-lo na íntegra.

 

Cinco meses após cair cerca de 18,2%, em decorrência do pacote do governo para o setor elétrico, a tarifa residencial da Copel irá subir 13,44% a partir de segunda dia 24.

 

 

Na média, as tarifas para baixa tensão – classe que, além das residências, inclui o comércio e outras atividades –, terão aumento de 14,42%. Para o setor industrial (alta tensão), o reajuste autorizado pela Aneel foi um pouco maior, de 14,86%. Na média de todos os 4,1 milhões de consumidores da empresa em 393 municípios do estado, as tarifas vão subir 14,61%.

 

Com a redução do início do ano, a tarifa da Copel havia caído ao menor patamar em uma década. O reajuste recém-aprovado vai tirar boa parte desse efeito. No entanto, mesmo com a aplicação do aumento de 13,44%, a nova tarifa ainda será 7,2% inferior à cobrada até janeiro deste ano.

 

Um dos principais motivos para o forte aumento é o intenso uso de termelétricas, que estão acionadas em todo o país há vários meses para poupar os reservatórios das hidrelétricas. Como a geração de energia térmica (a gás natural, carvão, óleo combustível ou óleo diesel) é muito mais cara, o custo extra tem de ser rateado entre todos os consumidores do país.

 

Recentemente o governo federal quis estender o rateio também às geradoras de energia, mas muitas delas conseguiram, na Justiça, liminares que as livraram da cobrança. O reajuste seria ainda mais forte se o governo federal não tivesse determinado o repasse de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um encargo do setor, para cobrir parte dos custos da geração termelétrica.

 

Segundo a agência reguladora, “os percentuais aprovados de reajuste da distribuidora refletem, dentre outros fatores, a variação do IGP-M, índice previsto no contrato de concessão para mensurar a inflação no período, o aumento do custo dos Encargos de Serviços do Sistema (ESS) e os gastos que as distribuidoras tiveram com compra de energia, em especial a elevação do custo variável em função do aumento da geração térmica”.

 

 

 

 

 

Fonte - GP

 

 

 

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