Entre os dias 12 e 26 de novembro a classe médica paranaense paralisou o atendimento a 41 operadoras, numa demonstração de descontentamento com os valores pagos por consultas e procedimentos, ausência de reajuste e irregularidade nos contratos. Neste período, só foram atendidos pacientes da Fundação Copel, Fundação Sanepar e Itaipu Binacional, empresas que já atingiram valores aceitáveis pelos médicos (R$ 80,00 a consulta) e da Unimed, cujas medidas para correção dos valores pagos aos médicos estão sendo discutidas pelos cooperados.
Durante os 15 dias de protesto, as três entidades que representam os médicos paranaenses – Associação Médica do Paraná, Conselho Regional de Medicina e Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná – receberam manifestações de apoio dos pacientes, da sociedade em geral e de instituições, como a Assembleia Legislativa e o Ministério Público, que se colocou à disposição dos médicos para intermediar negociação de acordos com as operadoras.
Por parte das empresas de plano de saúde, as entidades médicas receberam algumas propostas pontuais, aquém do reivindicado pela classe médica, mas que serão analisadas pelos médicos em assembleia marcada para o dia 5 de dezembro, na sede do Conselho Regional de Medicina do Paraná.
Fonte - Bem Paraná