Segunda, 13 Março 2017 09:23

Corpo de Bombeiros atende uma ocorrência a cada quatro minutos no PR

O som imponente da sirene, o vermelho chamativo do caminhão e o deslocamento rápido da ambulância fazem parte do cotidiano (e do imaginário) paranaense.

 

Na infância, quem nunca sonhou em um dia descer um poste de bombeiro, subir no caminhão e sair por aí para combater incêndios e salvar vidas?

 

Na vida real, contudo, o romantismo fica de lado para dar espaço ao esforço, ao suor dos bombeiros. Não à toa, o lema da instituição é “por uma vida, todo sacrifício é dever.”

 

No Paraná, a cada quatro minutos o Corpo de Bombeiros recebe uma chamada. Em 2016 foram 122.989 ocorrências, uma média de 336 por dia ou ainda 14 por hora.

 

As ocorrências mais comuns são os acidentes de transporte, destacadamente as colisões envolvendo automóveis ou automóvel e moto, quedas de pessoa de mesmo nível (tropeções e escorregadelas, por exemplo) e incêndio ambiental.

 

Paraná registrou uma morte a cada 15 acidentes em 2016

 

Para dar conta da demanda, a corporação conta com um efetivo de 3.126 bombeiros (os dados são do final de 2015, espalhados entre nove Grupamentos de Bombeiros (GBs).

 

Seis Subgrupamentos de Bombeiros Independentes (SGBIs), que são Organizações de Bombeiro Militar (OBMs) que realizam as atividades-fim da instituição, subordinadas ao Comando do Corpo de Bombeiros (CCB), responsável pelo cumprimento das atividades de defesa civil, prevenção e combate a incêndios, buscas, salvamentos e socorros públicos.

 

Em Curitiba, trajetória do Corpo de Bombeiros começou há 120 anos

 

Para toda a estrutura funcionar, contudo, é preciso também agilidade. As ocorrências chegam à corporação através do telefone de emergência 193.

 

 

Todas as solicitações da comunidade no que tange ao trabalho de Bombeiros, (incêndios, salvamentos, proteção ao exposto e outros), bem como atendimento pré hospitalar, centralizam-se na Central de Operações (Cobom), onde é triada.

 

Captura de animais e insetos estão entre as mais comuns para bombeiros

 

Se o caso for de atendimento pré-hospitalar, o telefonista irá repassar a chamada ao médico coordenador do Siate, que é o responsável pela triagem médica do caso e quem decidirá se a ambulância irá se deslocar até o local, tendo em vista a gravidade e o número de vítimas da ocorrência.

 

Já se for um incêndio, por exemplo, a chamada é repassada ao rádio-operador da região, que é quem aciona o quartel ou o caminhão mais próximo.

 

No Paraná, os dois grupamentos mais demandados ficam no norte do estado: são os de Maringá (5º GB, com 18.763 atendimentos no ano passado) e o de Londrina (3º GB, com 16.111 ocorrências).

 

Na terceira posição fica o 2º GB, de Ponta Grossa (15.739), enquanto Curitiba aparece na quarta colocação (11.400 atendimentos realizados pelo 1º GB).

 

O fato de a Capital não liderar o ranking se explica pelo fato de que a cidade conta com dois batalhões (o outro é o 7º GB), além de São José dos Pinhais, na RMC, também abrigar o 6º GB. (Com Bem Paraná)

 

 

 

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