Quarta, 01 Fevereiro 2017 11:14

Afinal, quanto custa a duplicação da BR-277?

Em cinco trechos de rodovias que compõem o Anel de Integração do Paraná foram autorizadas duplicações que estão em andamento sob o comando das empresas concessionárias e com supervisão do DER (Departamento de Estradas de Rodagem).

 

As duplicações ocorrem após extensas negociações com o governo do Paraná para tentar minimizar um eventual impacto que o custo da obra possa ter nas tarifas de pedágio.

 

O que chama a atenção é a disparidade de valores por quilômetro duplicado que varia de R$ 5,1 milhões à R$ 18,7 milhões.

 

O menor valor por quilômetro duplicado está nas obras da PR-151, entre Ponta Grossa e Jaguariaíva, na região dos Campos Gerais, que foram iniciadas em novembro do ano passado. A concessionária CCR Rodonorte vai duplicar cinco quilômetros – entre os Km 252 e 257 – a um custo de R$ 25,6 milhões, o equivalente a R$ 5,1 milhões o quilômetro.

 

O quilômetro mais caro de todas as duplicações é o que está sendo feito pela concessionária Ecocataratas, em Cascavel. Nesta primeira fase serão investidos R$ 60 milhões na duplicação de 3,2 quilômetros a partir de 500 metros após o Trevo Cataratas até o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Curitiba. Isso equivale a R$ 18,7 milhões por quilômetro. O segundo maior valor de duplicação também está em um trecho da Ecocataratas na BR-277. As obras de pavimentação de 2 quilômetros da BR-277 em Guarapuava custarão R$ 25 milhões, o equivalente a 12,5 milhões por km duplicado. Em terceiro lugar aparece a duplicação da BR-369 em Corbélia, feita pela concessionária Viapar. Serão R$ 60 milhões investidos em 5 km de duplicação, ou seja, R$ 12 milhões por quilômetro.

 

A Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seil) do Paraná diz que o custo da obra é definido após uma análise de diversos fatores como quantidade de interseções em desnível, principalmente viadutos e trincheiras. Pontes e extensões também encarecem as obras. Outros fatores também influenciam nos valores como canteiro central, barreiras de concreto entre as pistas e vias marginais, além de rochas no caminho que precisem ser retiradas do local.

 

“Portanto, no caso de um custo unitário elevado (R$/km), certamente alguns destes elementos estão presentes, podendo ser, por exemplo, a previsão de dois ou três viadutos, além de vias-marginais, em uma extensão curta de Duplicação (por exemplo: 3 km), onde o custo do investimento total se torna significativo (por conta destas intervenções), em uma extensão relativamente curta, gerando um custo unitário alto”, explicou a Seil em nota.

 

Na primeira fase da duplicação em Cascavel está prevista a construção de duas trincheiras, implantação de balança de pesagem e de um posto da Polícia Rodoviária Federal, além da construção de vias marginais em todo o trecho no sentido Cascavel Curitiba. Em Guarapuava, as obras também vão contar com a construção de uma trincheira no acesso à PR-170, nas proximidades do km 350 da BR-277. Também serão implantadas vias marginais.

 

 

Cronograma

 

As duas obras em andamento na região Oeste nas BRs 277 e 369 estão dentro do cronograma estabelecido pelo DER sem atrasos ou imprevistos na execução. Cabe ao órgão estadual fazer a fiscalização dos trabalhos. Um técnico acompanha todo o andamento das obras e fiscaliza a correta execução dos serviços. Todos os trechos de concessão no estado do Paraná possuem um profissional responsável por esse acompanhamento.

 

O DER explica que atrasos nos cronogramas de obras ou o não cumprimento de parâmetros previstos pelo Programa de Exploração de Rodovias (PER) são passíveis de sanções administrativas. O Departamento Estadual de Rodagem pode aplicar multa, dependendo da analise de cada caso. O procedimento é regulamento pelo contrato de concessão.

 

Desde 2011 até o ano passado, seis trechos de duplicação foram concluídos em todo o estado. Neste caso, os preços por quilômetro duplicado teve variação de R$ 2,6 milhões à R$ 9,7 milhões. (Com Gazeta do Paraná)

 

 

 

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