Quarta, 09 Novembro 2016 15:22

Caso de microcefalia por zika é confirmado em Cascavel

O primeiro caso de microcefalia em decorrência de Zika foi confirmado em Cascavel.

 

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, trata-se de uma criança que nasceu no dia 17 de agosto. Agora ficou comprovado que a mãe teve Zika. 

 

A mãe apresentou os sintomas no primeiro trimestre de gestação. O pré-natal e parto tiveram acompanhamento particular/convênio

 

Os demais dados serão divulgados apenas à tarde pela secretaria.

 

 

Casos em Cascavel

 

Até agora, foram realizadas 202 notificações de dengue, sendo nove casos positivos (autóctones), 51 casos descartados e 142 casos suspeitos (aguardando período de coleta ou resultado de exame).

 

Com relação à febre chikungunya, foram realizadas 18 notificações, sendo seis descartados e 12 casos suspeitos.

 

Também foram realizadas 19 notificações de zika vírus, sendo um caso confirmado (autóctone), cinco casos descartados e 13 casos suspeitos.

 

 

Orientação

 

A Secretaria de Saúde recomenda às gestantes consultas de pré-natal, a realização de todos os exames preconizados e recomendados pelo profissional médico, não consumir bebidas alcoólicas, não fazer uso drogas licitas e/ou ilícitas, não fazer uso de medicamento sem orientação do médico.

 

“É extremamente importante que as gestantes adotem medidas que eliminem a presença do mosquito Aedes aegypti. Retirar recipientes que tenham água parada, cobrir adequadamente os locais de armazenamento de água, vistoriar o quintal para eliminar qualquer tipo de local que possa acumular água”, frisou o secretário de Saúde, Reginaldo Andrade.

 

O Ministério da Saúde também recomenda o uso de roupas de cores claras, preferência calça e camisa de manga longa, uso de repelentes indicados para gestante. Quanto aos repelentes não há contraindicação de uso, desde que estejam devidamente registrados na Anvisa; as recomendações de uso descritas no rótulo do repelente devem ser seguidas.

 

 

Combate ao Aedes

 

Entre os dias 1 e 5 de novembro, os agentes comunitários de saúde e agentes de endemias realizaram 12.055 visitas domiciliares, em residências abertas. Em 4.752 residências não foi possível a vistoria, pois estavam fechadas ou recusaram a entrada dos agentes. Durante as visitas, os agentes orientam sobre a eliminação de focos e criadouros do Aedes aegypti, sobre a importância dos cuidados diários para evitar a proliferação do mosquito, coleta de larvas quando encontrado, tratamento com larvicida e orientações sobre as doenças.

 

 

 

 

Por assessoria

 

 

 

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